Segunda-feira, 06 de janeiro de 2025
Por Redação O Sul | 22 de fevereiro de 2024
Representantes do Comando da Brigada Militar (BM) se reuniram nesta semana com prefeitos, vereadores e outros representantes da Centro-Serra gaúcha para discutir supostas mudanças de efetivo da corporação em cidades da região. A conversa foi realizada em Porto Alegre, com mediação presidente da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, Adolfo Brito;
Na pauta, encaminhamentos e possíveis soluções acerca das rearticulações envolvendo Regiões Integradas de Segurança Pública (Risp), incluindo a 5ª Companhia da BM, sediada em Sobradinho e responsável pela segurança de nove municípios que totalizam aproximadamente 65 mil habitantes.
Dentre os presentes estava o coronel Cláudio dos Santos Feoli, comandante-geral da BM, e o prefeito de Arroio do Tigre, Marciano Ravanello, que preside a Associação dos Municípios da Centro-Serra. Também compareceu o deputado Frederico Antunes, líder do governo estadual no Parlamento.
Feoli assegurou que a reclassificação de companhia para pelotão não incidirá em redução de efetivo em nenhuma cidade. “A rearticulação institucional tem por finalidade otimizar o atendimento à população e não abrange apenas a região de Sobradinho”, enfatizou o chefe da corporação.
Já Marciano Ravanello ressaltou peculiaridades e características regionais que poderiam resultar na permanência da companhia atual e a não incorporação à 4ª Companhia, localizada em Candelária: “Nós conquistamos esse serviço de excelência faz 20 anos e a comunidade é parceira. Entendemos que a reestruturação, muitas vezes é necessária, mas geograficamente estamos numa área de serra”.
O presidente da Assembleia considerou a reunião positiva, ao resultar em um primeiro passo para se chegar a uma solução satisfatória: “A população tem confiança na Brigada Militar e a região não quer perder o status atual”, corroborou o chefe do Legislativo. Segundo ele, essa foi a primeira rodada de diálogo entre as partes.
Bombeiros
Em audiência pública na manhã dessa quinta-feira (22), a Comissão de Segurança, Serviços Públicos e Modernização do Estado, presidida pelo deputado Leonel Radde (PT), debateu a situação dos aprovados do Corpo de Bombeiros que aguardam nomeação. O grupo corre o risco de perder o prazo de validade do certame, que expira em 16 de abril.
O impasse ocorre em um cenário no qual a corporação enfrenta defasagem de pelo menos 30% no efetivo previsto em lei. A audiência foi presidida por Radde e coordenada pelo deputado Jeferson Fernandes (PT), proponente do tema. Também participou o colega Issur Koch (PP), de forma on-line.
Dentre os encaminhamentos, foi deliberada uma moção com as assinaturas dos parlamentares da Comissão de Segurança, Serviços Públicos e Modernização do Estado, em apoio à demanda dos concursados. O documento será entregue ao secretário de Segurança Pública, Sandro Caron.
A Comissão dos Aprovados do Corpo de Bombeiros Militar do Rio Grande do Sul, Mariana de Bem Macedo, relatou que são 250 aprovados em prova de 2017. Todos avançaram nas quatro etapas posteriores, dos exames médico, psicológico e de aptidão física.
“Isso foi há sete anos e estamos aguardando, dispostos a lutar até o fim”, afirmou a aspirante a bombeira, que é do Litoral Norte. Ela revelou que a associação buscou apoio nos municípios, uma vez que até 16 de abril é preciso que os nomeados sejam chamados.
(Marcello Campos)
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