Domingo, 20 de abril de 2025
Por Redação O Sul | 19 de abril de 2025
O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), informou na sexta-feira (18), por meio de sua conta no X (antigo Twitter), ter acionado a Polícia Legislativa para acompanhar a investigação de um ataque a tiros ao carro do deputado federal Sargento Portugal (Podemos-RJ).
O automóvel do deputado foi alvo de tiros na manhã da última quinta-feira (17), em Antares, no bairro de Santa Cruz, na zona oeste do Rio de Janeiro.
De acordo com a Secretaria de Estado da Polícia Militar, o veículo era blindado e não havia informações oficiais sobre feridos.
“Conversei há pouco com o deputado Sargento Portugal. Ele sofreu um ataque a tiros na manhã desta quinta-feira. Prestei minha solidariedade e coloquei a Polícia Legislativa para acompanhar e ajudar na investigação deste caso”, disse Motta em suas redes sociais.
Agentes da polícia civil realizavam diligências “para apurar as circunstâncias do ocorrido e identificar a autoria do crime”, informou a corporação, em nota.
Declaração
Nas redes sociais, o deputado Sargento Portugal publicou uma declaração sobre o ocorrido. “A tentativa de intimidação foi clara. Atacaram meu carro. Mais uma vez, tentaram tirar minha vida. Esse é o preço que se paga por lutar por vocês, por rasgar o verbo. Querem calar a minha voz”, diz o texto de Portugal.
Segundo o advogado e policial militar licenciado Fábio Tobias, que estava presente no local, traficantes teriam atirado mais de 30 vezes, sendo que pelo menos 11 disparos atingiram o veículo. Ele também disse que Portugal estava na região para inaugurar um projeto.
Em nota, a Polícia Militar disse que foi acionada durante a manhã para verificar informações de disparos de arma de fogo em Antares: “De acordo com informações colhidas no local, um veículo foi alvo de disparos. O veículo é blindado”.
O partido Podemos, do qual o deputado federal faz parte, emitiu uma nota, assinada pela presidente nacional Renata Abreu e pelo presidente municipal Marcos Dias.
“Repudiamos esse ato covarde contra um parlamentar no exercício do seu mandato e expressamos nossa total solidariedade ao deputado. Cobramos das autoridades rigor nas investigações e a devida punição aos responsáveis. A democracia não pode conviver com a intimidação violenta de seus representantes”, diz o texto.