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Política Presidente da Câmara dos Deputados quer vacina chinesa em Programa Nacional de Imunização

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Maia durante evento em São Paulo.

Foto: GOVSP
Maia durante evento em São Paulo. (Foto: GOVSP)

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, participou na sexta-feira (23) da coletiva de imprensa do governo de São Paulo no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista. Maia acredita que a CoronaVac, vacina feita pelo Instituto Butantan em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac, vai ajudar na imunização da população brasileira.

Durante o evento Rodrigo Maia se colocou à disposição para dialogar com o presidente Jair Bolsonaro, para incluir a CoronaVac no Programa Nacional de Imunização. Maia já foi infectado pelo coronavírus. Para ele, o plano de vacinação no Brasil precisa contemplar todos os imunizantes aprovados pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

“O Butantan não é um instituto qualquer. Não foi criado ontem, tem uma história de respeito, de admiração de todos os brasileiros”, lembrou.

“Tenho certeza de que com os testes da vacina do Butantan, quando estiver aprovada pela Anvisa, o governo possa autorizar não somente esta, mas todas as vacinas que forem aprovadas”, afirmou, destacando que tem tido um bom diálogo com presidente da República, Jair Bolsonaro.

Segundo o governo de São Paulo, Até agora, 9.039 pessoas participam dos estudos clínicos em sete Estados. Com os novos centros, os estudos clínicos serão ampliados para 13 mil voluntários em 22 locais de pesquisa. Nesta fase final da pesquisa, metade dos participantes recebe a dose da CoronaVac, enquanto os demais são inoculados com placebo.

Para determinar a eficácia da CoronaVac, é preciso que ao menos 61 participantes aplicados com a substância sejam contaminados pelo coronavírus. A partir desta amostragem, haverá a comparação com o total dos que receberam a vacina e, eventualmente, também tenham diagnóstico positivo de Covid-19.

Se o imunizante atingir os índices necessários de eficácia e segurança, poderá ser submetido à avaliação da Anvisa registro e posterior uso em campanhas de imunização contra o coronavírus.

A CoronaVac é uma das mais promissoras candidatas a vacina contra o coronavírus e está sendo desenvolvida no Brasil desde julho, em parceria internacional do Instituto Butantan com a biofarmacêutica Sinovac Life Science. O Butantan já tem acordo para transferência de tecnologia e aquisição de 46 milhões de doses do imunizante.

Na terça-feira (20), o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, anunciou negociação para adquirir 46 milhões de doses do imunizante. Contrariado, Bolsonaro disse no dia seguinte que mandou cancelar o protocolo.

O presidente da Câmara, no entanto, espera que o governo federal “dê um passo atrás para atender à população brasileira”.

“Tenho certeza de que o presidente vai ouvir nossos apelos e a gente não vai precisar de outro caminho. A gente pode amadurecer, refletir e mudar de posição. Sendo a principal vítima no ano passado das redes bolsonaristas, sempre acreditei que chegaríamos a este ponto em que o diálogo prevaleça em relação ao radicalismo e às agressões nas redes sociais.”

China

Rodrigo Maia declarou que não vê problemas nas relações do Brasil com a China, que tem acordo de cooperação com o Instituto Butantan para desenvolver e fabricar a vacina. “O Brasil não tem que ter nenhum problema com a China, muito menos com o Instituto Butantan. A China é um parceiro fundamental do nosso País. O importante é que a gente aproveite nas relações com os outros países aquilo o que melhor interessa a nosso País”, afirmou Maia.

O presidente da Câmara também não vê problemas no Congresso com a relação com a China. “A parceria com a China é muito importante, começando com o agronegócio, que tem uma bancada enorme no Congresso.” Maia lembrou que o Brasil tem superávit estrutural de 29 bilhões de dólares com a China.

Autorização da Anvisa

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) autorizou na sexta-feira (23), a importação de 6 milhões de doses da CoronaVac, vacina produzida pela farmacêutica chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantan.

A licença, por enquanto, é apenas para importação do imunizante. A distribuição das doses, ainda sem registro, depende de autorização da própria Anvisa. O pedido de importação em caráter excepcional foi feito pelo Instituto Butantan.

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