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Colunistas Presidente da Farsul afirma que “para o agronegócio, Heinze é mais útil no Senado ou como ministro da Agricultura”

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Gedeão Pereira, presidente da Farsul, conversou com o colunista ontem, em Xangri-La. (Foto: Reprodução)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

O presidente do sistema Farsul (Federação de Agricultura do Rio Grande do Sul ), Gedeão Pereira, disse ontem que a estiagem que assola não apenas o Rio Grande do Sul mas os estados do sul do país, trará um volume expressivo de prejuízos. Ele estima que apenas no Rio Grande do Sul, os prejuízos alcancem a cifra de R$ 30 bilhões

. Ele conversou com o colunista ontem no intervalo do 4 º Fórum Gaúcho do Desenvolvimento Econômico promovido pela Rede Pampa de Comunicação. Segundo Gedeão Pereira, “os produtores vêem hoje como muito positivo o trabalho da ministra Tereza Cristina à frente do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento”. “Os produtores têm ainda o valioso apoio em Brasília, do senador Luis Carlos Heinze (PP), que tem sido um aliado permanente e incansável do agronegócio”.

Sobre o senador gaúcho, Gedeão Pereira, que também é vice-presidente da CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil) comentou ainda que “sem adentrar no terreno partidário, sinceramente, na minha opinião, eu entendo que o Heinze seria mais útil para o agronegócio, se permanecesse no Senado, ou se assumisse o Ministério da Agricultura, como vem sendo especulado. Digo isso pelo respeito e admiração que os produtores rurais têm pelo seu trabalho nesta área”. Mas Gedeão ressalva que “faço esse comentário como cidadão, e como produtor rural, e não como dirigente da Farsul”.

Os elogios do governador a Ranolfo Vieira

Ontem, na palestra de encerramento do 4 º Fórum Gaúcho do Desenvolvimento Econômico, promovido pela Rede Pampa de Comunicação, o governador Eduardo Leite fez pelo menos dois elogios explícitos ao vice-governador Ranolfo Vieira, sinalizando que o tem em alta conta como aliado político. Primeiro, ao comentar em tom de brincadeira que, faltando um ano para encerrar seu mandato, já vem tomando café “um pouco frio, embora o vice Ranolfo venha tomando café quente, por conta das perspectivas políticas no futuro”. Num segundo momento, Eduardo Leite elogiou o trabalho e a lealdade do vice-governador destacado a sua competência na gestão da Secretaria da Segurança Pública, que tem apresentado excelentes resultados.

Possibilidades tucanas

Os elogios de Eduardo Leite ao vice Ranolfo Vieira, que está filiado ao PSDB, acontecem no momento em que cresce dentro do partido a corrente que defende uma candidatura tucana ao governo do Estado da prefeita de Pelotas, Paula Mascarenhas.

Folha de pagamento

Eduardo Leite garantiu que até o final do seu governo, continuará pagando em dia a folha dos servidores. Ele reiterou que a questão da renegociação da dívida do estado com a União, hoje calculada em R$ 70 bilhões, não comporta mais discussões políticas ou ideológicas.

Ameaças de censura ao Telegram

As ameaças do presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministro Luis Barroso, presidente do TSE, de censurar o Telegram mereceram ontem um comentário do presidente Jair Bolsonaro.

Falando a um dos apoiadores na saída do Palácio da Alvorada, ao ser questionado sobre o aplicativo, Bolsonaro respondeu que considera “uma covardia o que estão querendo fazer com o Brasil”. Outra apoiadora ratificou o comentário de Bolsonaro dizendo: “[é uma covardia] cortar a nossa comunicação”.

Osmar Terra propõe adiar para março definição no MDB

O deputado federal e ex-ministro Osmar Terra sugeriu ontem o adiamento para março da convenção do MDB para escolha dos candidatos majoritários no Rio Grande do Sul. Terra lembra que, unido, o MDB já fez quatro governadores nos últimos anos, e defende que “em primeiro lugar, o MDB faça na coligação interna, em busca da unidade”. Sugere o nome do ex-governador José Ivo Sartori “fazendo parte da base dessa unidade, como candidato a governador ou senador, para formarmos uma chapa densa e forte”. Para ele, “o MDB não precisa abrir mão desse espaço majoritário. O candidato sendo o Sartori para o Senado, nos ajuda muito. Levanta a chapa, ajuda a chapa dos deputados estaduais e dos deputados federais. Nós vamos precisar dessa força simbolicamente representada dentro da chapa. O Sartori sozinho é mais do que qualquer coligação com o PSDB, representa mais votos. É claro que nós precisamos de coligação. Mas primeiro a nossa coligação, primeiro nós termos o nosso MDB unido, e o Sartori indo pra dento da chapa, ele une o MDB no processo eleitoral”. Para ele, “na eleição estadual o MDB precisa ter luz própria. Não pode ficar dependendo da bênção do governador, que não tem nada a ver com o nosso partido. Que não está interessado no nosso futuro, está interessado no futuro dele. Nós temos que ter é força interna,e a força interna passa pelo Sartori fazer parte da chapa. E essa chapa não pode ser uma chapa de oposição ao presidente Jair Bolsonaro. Essa chapa tem de ser em sintonia com o presidente Bolsonaro. No meu caso, vou apoiar a candidatura do Bolsonaro”.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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