Quinta-feira, 28 de novembro de 2024
Por Redação O Sul | 15 de novembro de 2022
Tanto Ucrânia quanto Rússia não estarão representadas na Copa, que começa no domingo, dia 20. Na foto, o presidente da Fifa, Gianni Infantino
Foto: ReproduçãoO presidente da Fifa, Gianni Infantino, pediu um cessar-fogo do conflito entre Ucrânia e Rússia durante a disputa da Copa do Mundo, que começa no domingo (20). No mesmo discurso, o dirigente afirmou que o Mundial do Catar poderá se tornar uma mensagem de paz aos cerca de 5 bilhões de pessoas que devem assistir aos jogos do torneio, na estimativa da Fifa.
“Talvez, a atual Copa do Mundo, que começa daqui a cinco dias, poderá ser um gatilho positivo. Então, o meu pedido, a todos vocês, é pensar num possível cessar-fogo temporário, por um mês, ao longo da duração da Copa. Ou ao menos queria pedir a implementação de corredores humanitários ou qualquer coisa que pode ajudar no diálogo como primeiro passo rumo à paz. Vocês são os líderes mundiais, vocês têm a habilidade de influenciar o curso da história”, declarou Infantino, em Bali, na Indonésia.
O presidente argumentou que tanto a Ucrânia quanto a Rússia têm forte ligação com o futebol. Os russos sediaram a última Copa do Mundo, em 2018, enquanto os ucranianos fazem parte da candidatura conjunta com Espanha e Portugal para receber o futuro Mundial de 2030.
Para Infantino, a Copa do Catar tem potencial para estimular a paz. “O futebol é uma força para o bem. Não somos ingênuos em acreditar que o futebol poderá resolver todos os problemas do mundo. Sabemos que nosso maior foco, como organização esportiva, é a promoção do esporte. Mas, como o futebol une o mundo, esta Copa, com cinco bilhões de pessoas assistindo, poderá ser um gatilho para um gesto positivo, um sinal ou uma mensagem de esperança.”
Tanto Ucrânia quanto Rússia não estarão representadas na Copa, que começa no domingo, dia 20. Os ucranianos não conseguiram a vaga na repescagem das Eliminatórias Europeias, enquanto os russos foram suspensos na competição, em uma retaliação da Fifa pela invasão ao país vizinho, no fim de fevereiro.