Sábado, 18 de janeiro de 2025
Por Redação O Sul | 26 de agosto de 2019
As principais potências europeias prometeram ajuda emergencial de cerca de R$132,4 milhões para o combate aos incêndios na Amazônia. Deste montante, US$20 milhões (aproximadamente R$82,4 milhões) foram prometidos pelo presidente da França, Emmanuel Macron, em nome do G7. Segundo a presidência francesa, a maior parte do dinheiro será destinada ao envio de aviões Canadair de combate a incêndios. Já o primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, prometeu enviar 10 milhões de libras (o equivalente a mais de R$50 milhões) em fundos para a floresta.
O dinheiro será colocado imediatamente à disposição para ajudar e restaurar o habitat, anunciou o governo britânico em um comunicado divulgado na reunião do G7, em Biarritz. “Em uma semana na qual todos assistimos, horrorizados, como a floresta amazônica queima diante de nossos olhos, não podemos escapar da realidade do ano que estamos infligindo à natureza”, afirmou Johnson em comunicado.
Além da frota aérea, o G7 concordou com uma assistência de médio prazo para o reflorestamento, a ser apresentado na Assembleia Geral da ONU no final de setembro, para o qual o Brasil terá que concordar em trabalhar com ONGs e populações locais. Neste domingo (25) as queimadas na floresta amazônica já haviam sido citadas pelos líderes. A cúpula das sete maiores economias mundiais termina nesta segunda-feira (26). No começo desta segunda, Macron já havia dado indicações de que haveria um anúncio ao dizer que o grupo estava próximo de um acordo sobre como ajudar o Brasil e outros países a combater as queimadas.
No Brasil, as chamas devastaram áreas na região de fronteira com a Bolívia e provocaram uma fumaça densa que aumenta a poluição ao longo da Amazônia. Sob pressão internacional, o presidente Jair Bolsonaro determinou no domingo o envio de dois aviões Hércules C-130 e uma vasta operação militar para controlar os incêndios.
Entre sexta-feira (23) e sábado (24) foram registrados 1.130 novos incêndios, de acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), a maioria na bacia do Rio Amazonas.