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Mundo Presidente da Ucrânia pede resposta internacional mais dura após bombardeio em usina nuclear

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Presidente ucraniano defendeu a imposição de sanções à indústria nuclear russa pela União Europeia

Foto: Reprodução
O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky disse que os ataques na hora do rush foram programados deliberadamente. (Foto: Reprodução)

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, pediu neste domingo (07) uma resposta internacional mais dura ao que descreveu como “terrorismo nuclear” russo depois do país ser acusado de bombardear a usina nuclear de Zaporizhzhia, a maior da Europa.

Durante um telefonema com o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, Zelensky pediu a imposição de sanções à indústria nuclear russa e ao combustível nuclear, escreveu o líder ucraniano no Twitter.

A empresa estatal de energia nuclear da Ucrânia disse mais cedo que um trabalhador foi ferido quando as forças russas bombardearam a usina nuclear de Zaporizhzhia na noite de sábado (06).

Moscou e Kiev acusam um ao outro de bombardear a usina, que foi tomada pelas forças russas no início de março, juntamente com a cidade de Enerhodar, onde está localizado o complexo. O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky culpou a Rússia pelo ataque, chamando as ações de “crime descarado” e um “ato de terror”.

O Ministério da Defesa da Rússia negou a alegação, afirmando que os ucranianos realizaram três ataques de artilharia à usina e arredores. O ministério acrescentou que a capacidade de geração de uma unidade da usina foi reduzida e o fornecimento de energia de outra foi cortado.

A operadora de energia nuclear estatal da Ucrânia, Energoatom, acusou as forças russas de atacar a usina de Zaporizhzhia e usar o complexo como plataforma para atingir alvos próximos, incluindo muitos na cidade ocupada de Enerhodar e na cidade vizinha de Nikopol, controlada pela Rússia.

Quando a luta feroz começou perto da instalação nos primeiros dias da guerra, levantou temores de um incidente nuclear e atraiu a condenação da comunidade internacional.

Tropas russas forçaram seus gerentes a trabalhar “com armas” depois de tomar a usina em 5 de março, segundo autoridades nucleares ucranianas. Uma semana depois, o Kremlin enviou funcionários e técnicos da agência nuclear estatal russa para ajudar a realizar reparos e administrar a instalação.

Desde então, o pessoal ucraniano e russo trabalha em conjunto e a comunicação com o mundo exterior tem sido intermitente.

A Energoatom disse na sexta-feira que bombardeios russos atingiram o complexo nuclear e seus arredores e danificaram uma instalação de captação de água, cortando energia e água para grande parte de Enerhodar.

“Três acertos foram registrados diretamente no local da estação”, disse a agência ucraniana, afirmando que um estava “perto de uma das unidades de energia onde o reator nuclear está localizado”. A estatal afirmou no sábado que a usina estava operacional e que a equipe ucraniana da estação continuava trabalhando para garantir a segurança da radiação.

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