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Mundo Presidente da Ucrânia propõe acordo para Rússia pagar indenização

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O destino desta cidade do leste da Ucrânia recorda o do porto de Mariupol, no sul. (Foto: Reprodução)

O presidente ucraniano, Volodmir Zelenski, propôs nesta semana um acordo formal com os aliados do país para garantir uma indenização da Rússia pelos danos que as forças de Moscou vêm causando na Ucrânia durante a guerra.

Zelenski, que diz que a Rússia está tentando destruir o máximo possível da infraestrutura da Ucrânia, afirmou que tal acordo mostraria às nações que planejam atos agressivos que teriam que pagar por suas ações.

“Convidamos os países parceiros a assinar um acordo multilateral e criar um mecanismo que garanta que todos que sofreram com as ações russas possam receber compensação por todas as perdas sofridas”, disse ele em um discurso em vídeo.

Segundo Zelenski, sob tal acordo, os recursos e propriedades russas nas nações signatárias seriam confiscados. Eles seriam então direcionados para um fundo de compensação especial.

“Isso seria justo. E a Rússia sentirá o peso de cada míssil, cada bomba, cada projétil que disparou contra nós”, declarou.

O Canadá disse no mês passado que mudaria sua lei de sanções para permitir que ativos estrangeiros apreendidos e sancionados sejam redistribuídos como compensação às vítimas ou para ajudar na reconstrução de um Estado estrangeiro vítima de guerra.

Devastação

Já se passaram quase três meses desde que a Rússia invadiu a Ucrânia — um período de 12 semanas em que as forças russas causaram devastação no país e de seu povo, resultando em mortes em grande escala e fazendo com que milhões de pessoas fugissem.

Mas a invasão não foi o sucesso militar que Moscou esperava e agora está em sua segunda fase. A maior parte dos combates se deslocou para o leste, após os fracassados avanços russos no centro da Ucrânia. Os defensores estão até se concentrando em retomar algumas áreas-chave perto da fronteira russa, enquanto Moscou vê suas tropas derrotadas em algumas batalhas importantes.

A ajuda ocidental também está fluindo dentro da Ucrânia, a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) deve ser fortalecida à medida que os países buscam se juntar à aliança. O primeiro soldado russo acusado de crimes de guerra foi julgado.

Após semanas de intensos combates, a região leste de Donbass, na Ucrânia, está “completamente destruída”, disse o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky. Ele acusou a Rússia de uma “tentativa deliberada e criminosa de matar o maior número possível de ucranianos” depois que uma vila em Chernihiv foi atingida por mísseis, deixando muitos mortos.

Autoridades da região dizem que a linha de frente está sendo bombardeada “dia e noite”, com as forças russas tentando romper as linhas ucranianas.

Um oficial militar da Otan disse que a aliança espera um impasse nas próximas semanas. Mas a autoridade disse que a Otan acredita que o momento mudou significativamente a favor da Ucrânia e o debate dentro dos círculos da aliança agora é sobre se é possível Kiev retomar a Crimeia e os territórios de Donbass, ambos tomados pela Rússia e pelos separatistas apoiados pela Rússia, respectivamente, em 2014.

Autoridades ucranianas disseram na semana passada que estavam libertando vilarejos nos arredores da cidade. Seus avanços levaram à expulsão simbólica e embaraçosa das forças do Kremlin de volta à própria fronteira, enquanto representavam a ameaça estratégica de cortar as linhas de suprimentos da Rússia para a Ucrânia e suas forças mais ao sul, em Donbass.

Todos os dias, centenas ou mesmo milhares de pessoas tentam fugir da região de Kherson, no sul da Ucrânia, que está ocupada pelos russos.

A cidade está sob controle russo desde o início da invasão. Os ucranianos estão saindo por muitas razões: para evitar serem detidos ou para escapar das ações pesadas das forças russas, ou por causa da escassez crônica de remédios e outros itens básicos em Kherson.

Na semana passada, um comboio de cerca de 1.000 veículos tentaram deixar Kherson. Os russos, finalmente, deixaram o comboio se mover em grupos –mas só depois de segurá-los no mesmo lugar durante a maior parte do dia.

A cidade portuária de Mariupol, no Mar de Azov, finalmente está sob domínio das forças russas após semanas de bombardeios implacáveis. A cidade foi palco de alguns dos combates mais intensos desde que a Rússia iniciou a invasão da Ucrânia. Foi lá que a Rússia realizou ataques mortais a uma maternidade e o bombardeio de um teatro onde centenas de civis se refugiavam da violência.

tags: em foco

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