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Presidente do Banco Central defende conciliação da disciplina fiscal com pautas sociais

A transparência das contas públicas sem retrocessos em ganhos institucionais recentes nessa área no País foi defendida pelo presidente do BC (Banco Central), Roberto Campos Neto, nesta quarta-feira (15).

Ao discursar na sessão solene do Congresso Nacional que marcou os 130 anos do TCU (Tribunal de Contas da União), Campos Neto afirmou que a parceria do BC com a Corte de Contas é fundamental.

Em meio às polêmicas com o governo federal sobre a taxa de juros e a meta de inflação, Campos Neto também defendeu que o País tenha “disciplina fiscal” e concilie pautas econômicas e sociais. “Hoje, o que a gente precisa concentrar é em ter uma disciplina fiscal, entendendo que precisamos ter um olho mais especial no social. Quanto mais transparente e eficiente o público for, mais aptos seremos de captar recursos privados”, avaliou.

Ao presidir a cerimônia, o senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB) destacou a importância do papel do TCU. Segundo ele, a atuação do Tribunal tem se revelado essencial para a consolidação da democracia brasileira, ao permitir que a sociedade tenha acesso às informações sobre a gestão dos recursos públicos, ajudando a identificar e corrigir irregularidades e aprimorando a transparência e a prestação de contas.

“O órgão é também um dos maiores colaboradores deste Poder Legislativo no processo de implementação de políticas públicas e na busca por soluções para os desafios enfrentados pelo nosso país”, lembrou.

Também participaram da homenagem ao TCU, o presidente do órgão, Bruno Dantas, o ministro do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli e parlamentares de vários partidos.

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