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Presidente do Banco Central diz que ruído fiscal e monetário colaborou para a pausa em cortes da Selic

(Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil)

O aumento de ruídos relacionados às expectativas para as políticas fiscal e monetária colaborou para a decisão do BC (Banco Central) de pausar o ciclo de cortes da taxa básica de juros, apontou nesta terça-feira (02) o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.

Em reunião de junho, o Copom (Comitê de Política Monetária) do BC decidiu manter a taxa Selic em 10,50% ao ano, interrompendo o ciclo de cortes de juros.

Falando em fórum promovido pelo ECB (Banco Central Europeu) em Sintra, Portugal, Campos Neto afirmou que os ruídos foram levados em conta, além de avaliações sobre a expectativa de inflação e os preços de alimentos.

Campos Neto disse ainda que se observou um movimento de “sell-off” nas últimas semanas em países emergentes, apesar da melhora na curva de juros nos EUA, avaliando que a correlação entre as taxas norte-americanas e as do Brasil pode ter sido quebrada.

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