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Presidente do Congresso diz que invasões às sedes dos três Poderes “uniram mais as instituições”

Nome chancelado por Rodrigo Pacheco tem apoio de associações de prefeitos de pelo menos 13 Estados. (Foto: Roque de Sá/Agência Senado)

Em discurso durante a abertura da sessão extraordinária para votar a intervenção federal na segurança do Distrito Federal, o presidente do Congresso, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou que, apesar do sentimento de tristeza após a invasão e depredação dos prédios públicos dos três Poderes, o resultado é de união ainda maior entre as instituições.

“A união é o resultado que se tem”, disse Pacheco, se referindo aos extremistas como uma “minoria raivosa e selvagem” e que será responsabilizada pelos atos criminosos. “Não é excesso de manifestações democráticas, são crimes que precisam ser punidos”, declarou.

O presidente do Congresso frisou que, apesar da invasão em massa, os danos serão individualizados com o objetivo de repassar a conta para os responsáveis pelos atos de vandalismo. Apesar da Polícia Federal ser a responsável pela abertura de inquérito dos criminosos, Pacheco destacou que a Polícia Legislativa terá papel ativo na identificação.

O compromisso do presidente é que as casas legislativas passem por reformas e estejam funcionando em plenitude para a abertura do próximo ano legislativo, que começa em 2 de fevereiro.

Em razão das invasões, no entanto, o Senado convocou uma sessão extraordinária semipresencial para votar projeto de decreto legislativo que autoriza a intervenção federal na segurança pública do Distrito Federal. A proposta já foi aprovada por votação simbólica na Câmara, na segunda-feira (09).

A intervenção federal foi decretada no domingo (08) pelo presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e tem prazo até 31 de janeiro. A medida está prevista na Constituição Federal quando há “grave comprometimento da ordem pública” e com o objetivo de “garantir o livre exercício de qualquer dos Poderes nas unidades da Federação”.

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