O presidente do Grêmio, Alberto Guerra, concedeu entrevista nesta quinta-feira (29), no CT Luiz Carvalho, em Porto Alegre. O mandatário respondeu as perguntas dos jornalistas e explicou os dois principais assuntos da coletiva: Suárez e a demissão de Paulo Caleffi do cargo de vice de futebol.
Guerra em nenhum momento negou que o atacante uruguaio conversou sobre a aposentadoria. Além das respostas, Guerra “apresentou” o novo vice-presidente de futebol, Antônio Brum.
Durante a entrevista, a primeira pergunta foi sobre a situação do centroavante uruguaio Luis Suárez. O presidente deixou claro que não pode ser pautado por informações e explicou o que seria “as outras coisas” citadas pelo técnico do Grêmio, Renato Portaluppi, em entrevista.
“Vamos aos fatos, ele tem jogado todos os jogos, tem feito gols, tem treinado normalmente. A gente pode informar é que o Suárez tem uma dor no joelho. Ele teria subestimado o Campeonato Brasileiro. É uma logística muito forte. Tem que fazer um esforço tremendo para a idade dele. O fato é que ele gostaria sim de se consultar com o médico. O Grêmio concorda. Ele deve fazer, se entender. A questão é que estamos vendo um melhor momento para isso e para o Grêmio também”, disse Guerra.
Guerra ainda destacou sobre a possível aposentadoria de Suárez. O mandatário destacou que sabia que a pergunta viria, mas não deixou claro se isso realmente aconteceu.
“Eu sabia que essa pergunta viria. Se eu dissesse que sim, eu jogo o Caleffi ao leões. Se eu dizer que não, o problema é contigo [repórter]. Esse assunto está superado. Qualquer resposta que eu dê diferente disso não seria apaziguar”, disse Alberto Guerra.
Ainda sobre Caleffi, Guerra agradeceu ao ex-dirigente destacando a parceria desde o início do seu mandato. Guerra disse que é normal no ambiente do futebol acontecer “um desalinhamento”.
“Queria agradecer a ele, grande parceiro, chegou para reconstruir o clube. Ajudou. Não foi pelo atrito com a imprensa que ele saiu. Agora, esse cargo, eu já trabalhei três vezes. É natural um desalinhamento. Isso acontece. Muitas vezes conseguimos superar, mas o fato é que nos últimos momentos houveram outros desalinhamentos que julgo normal. O ambiente é maravilhoso, não existe crise. O Grêmio tem comando, prevalece a hierarquia. A gente achou por bem. Nada desmerece o trabalho que o Paulo [Caleffi] fez”.