Terça-feira, 25 de fevereiro de 2025
Por Redação O Sul | 7 de outubro de 2019
O presidente do PSL, deputado federal Luciano Bivar (PE), defendeu o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, da suspeita de crime eleitoral nas eleições de 2018. O ministro é investigado pelo suposto uso de candidaturas-laranja de mulheres em Minas Gerais.
Bivar disse que há uma “seletividade” do delegado da Polícia Federal (PF) por ter indiciado o colega de partido, sem “intimar” nenhum outro partido. “Não há fato concreto contra o Marcelo. O delegado precisa ter bom senso. Se não, é atropelado pela força da paixão”, afirmou o presidente.
Cota de gênero
O Tribunal Superior Eleitoral estipulou que cada partido deverá, individualmente, indicar o mínimo de 30% de mulheres filiadas para concorrer no pleito. O estímulo à participação feminina por meio da chamada cota de gênero está previsto no artigo 10, parágrafo 3º, da Lei das Eleições. Segundo o item, cada partido ou coligação preencherá o mínimo de 30% e o máximo de 70% para candidaturas de cada sexo, nas eleições para Câmara dos Deputados, Câmara Legislativa, assembleias legislativas e câmaras municipais.
Para o presidente do PSL, a Câmara dos Deputados precisa “atacar a obrigatoriedade de gênero” para evitar irregularidades com o as investigadas pela PF nas próximas eleições.
“As pessoas têm medo de falar, eu também me incluo nessa, porque achamos que vai parecer que somos contra as mulheres. Mas não é isso, precisa explicar: se você perguntar se tem mulher para sair candidata em tudo, não tem. A mulher não quer ser candidata. Vai buscar e não vai achar, e vai ter uma situação díspar. O partido vai colocar o que der para obedecer a regra. Por isso, precisamos mudar a cota feminina”, defendeu o presidente do PSL.