Por Redação O Sul | 19 de outubro de 2015
O presidente do PT, Rui Falcão afirmou novamente na segunda-feira que discorda da política econômica do governo federal, mas minimizou a polêmica em que se envolveu com a presidenta Dilma Rousseff ao sugerir a saída do ministro da Fazenda, Joaquim Levy.
“Sou presidente do PT, é natural externar minha opinião em um País democrático. Nosso diálogo com o governo é constante, frequente e muito proveitoso”, disse depois de reunião no Instituto Lula, em São Paulo, com o ex-presidente, petistas, líderes de movimentos sociais e o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa.
Falcão, porém, voltou a pedir mudanças nos rumos da economia. “Eu não sei qual o prazo que o governo deu para o ajuste fiscal [funcionar], mas acho que deveria mudar”, afirmou.
Na semana passada, em entrevista, o presidente do PT defendeu que o governo mudasse sua política econômica e aumentasse a oferta de crédito no País, sugerindo que Levy saísse do cargo se não concordasse. Em evento na Suécia, a presidenta rebateu e afirmou que o ministro permanecerá no cargo.
Por outro lado, Barbosa voltou a defender o ajuste fiscal e a recriação da CPMF “Sabemos que a CPMF tem um custo, mas é uma medida necessária. Não só para 2016, mas também para 2017, 2018 e 2019. É uma medida que dá receita para governo enquanto realizamos mudanças estruturais”, sustentou o ministro do Planejamento.
