Domingo, 22 de dezembro de 2024
Por Redação O Sul | 17 de maio de 2022
Pacheco afirmou ainda que "todo e qualquer ataque mínimo" à democracia terá "pronta reação" do Senado
Foto: Reprodução de TVO presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), disse que os candidatos não podem cruzar a “linha amarela” que separa o discurso eleitoral do Estado de Direito.
“O que nós estamos estabelecendo é que os candidatos têm todo direito de discutir ideias, de pontuar suas propostas e criticar propostas dos outros, isso faz parte do processo democrático e da legitimidade de um processo eleitoral, mas há uma linha amarela pintada no chão que os candidatos, nenhum deles, pode atravessar, e essa linha amarela separa o Estado de Direito desse discurso político eleitoral”, disse o senador em entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura, na noite de segunda-feira (16).
O parlamentar afirmou ainda que “todo e qualquer ataque mínimo que seja em relação à democracia, à regularidade e à periodicidade das eleições merecerá do Senado, como tem merecido, essa pronta reação”.
Pacheco disse ainda que as urnas eletrônicas têm sido alvo de ataques “sem fundamento, sem razoabilidade, sem lastro nenhum, nem prova”. “Haverá eleições este ano. Uma eleição periódica através do voto direto e secreto dos eleitores e através das urnas eletrônicas, que foram uma opção feita pelo Brasil, que até pouco tempo era um motivo de orgulho nacional por todos, e em razão de alguns ataques que foram feitos absolutamente sem fundamento, sem razoabilidade, sem lastro nenhum, nem prova, vem questionando a lisura do sistema eleitoral através do processo eletrônico”, declarou o presidente do Senado.
Forças Armadas
Questionado se acredita que as Forças Armadas dariam suporte ao presidente Jair Bolsonaro caso ele não aceite o resultado das urnas em outubro, Pacheco disse que “não há hipótese de haver por parte das Forças Armadas qualquer tipo de amparo ou iniciativas que não sejam dentro da ordem democrática, da Constituição Federal”.