Sexta-feira, 15 de novembro de 2024
Por Redação O Sul | 14 de novembro de 2024
A presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Cármen Lúcia, afirmou nessa quinta-feira (14) que as explosões na Praça dos Três Poderes na quarta-feira foram um “ato grave” e que terão a investigação adequada.
“Às vésperas da Proclamação da República, o Brasil foi dormir preocupado com os acontecimentos que tiveram lugar na Praça dos Três Poderes e nas imediações do STF, um ato grave de tentativa de uma pessoa a cercar-se daquele lugar como foi amplamente divulgado. O Brasil foi dormir preocupado, nós cidadãos e cidadãs brasileiros, acordamos ocupados em manter as nossas funções para a garantia de continuidade estável, segura e continua das instituições democráticas”, disse.
A ministra falou no início da sessão de julgamentos do TSE, e disse que a Justiça e o Judiciário continuarão atuando com “destemor”, para que as pessoas não se preocupem com um “vírus” que “adoeça pessoas e instituições”, contaminando “a saúde democrática das instituições”.
“A nós servidores da Justiça compete dar continuidade às nossas funções para a preservação da necessária democracia brasileira que não se abala diante de qualquer atentado que possa buscar atentar pessoas instituições, ou funções democráticas. A nós servidores e servidoras do Judiciário, compete continuar no exercício das nossas funções para que brasileiros continuem a ir dormir sem preocupação que há algum vírus que adoeça pessoas, instituições não contamine a saúde democrática das instituições brasileiras”, afirmou Cármen.
Segundo Cármen Lúcia, os eventos de quarta-feira terão “a investigação necessária”.
“Nossa responsabilidade é trabalhar para que a democracia brasileira se sustente como vem se sustentando. As brasileiras e os brasileiros sabem que eventos como os de ontem terão a investigação necessária, mas em nada altera o nosso dia a dia que é o de prestar a jurisdição”, pontuou.
Duas explosões na Praça dos Três Poderes deixaram um morto e um carro incendiado na noite desta quarta-feira. A área foi cercada por policiais, o prédio do Supremo Tribunal Federal foi evacuado e a sessão da Câmara foi suspensa. A Polícia Civil investiga o caso, e a Polícia Federal já abriu um inquérito. As informações são do jornal O Globo.