Sábado, 08 de fevereiro de 2025
Por Redação O Sul | 2 de agosto de 2022
Fachin ressaltou que o sistema eleitoral brasileiro é "seguro e confiável"
Foto: TSE/DivulgaçãoO presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), ministro Edson Fachin, afirmou que “desqualificar a segurança das urnas eletrônicas” tem como único objetivo “tirar dos brasileiros a certeza de que seu voto é válido e sua vontade foi respeitada”.
“Quem, portanto, vocifera não aceitar resultado diverso da vitória não está defendendo a auditoria das urnas eletrônicas e do processo de votação. Está defendendo apenas o interesse próprio de não ser responsabilizado pelas inerentes condutas ou pela inaptidão de ser votado pela maioria da população brasileira”, afirmou o ministro na segunda-feira (1º), durante a sessão de abertura dos trabalhos do semestre na Corte, em Brasília.
Fachin não citou nomes durante o seu discurso. “O TSE e os tribunais regionais eleitorais, o Poder Judiciário Eleitoral, compreendendo, portanto, a Advocacia e o Ministério Público, não economizam esforços por conferir transparência e pela participação das entidades fiscalizadoras no processo eleitoral”, disse o ministro.
Fachin também fez referência ao histórico de quase três décadas de utilização das urnas eletrônicas nas eleições gerais e regionais em todo o País, sem que houvesse qualquer registro comprovado de fraude ou adulteração.
“Há um quarto de século, o sistema eleitoral brasileiro se apresenta e é seguro e confiável. Todos os candidatos eleitos no Brasil, desde os vereadores ao presidente da República, auferiram a totalidade dos votos que lhes foram concedidos nas urnas”, disse o ministro.
“A opção pela adesão cega à desinformação que prega contra a segurança e auditabilidade das urnas eletrônicas e dos processos eletrônicos de totalização de votos é a rejeição do diálogo e se revela antidemocrática”, completou.