O Tribunal de Justiça Desportiva do Rio Grande do Sul (TJD-RS) puniu o Grêmio com a perda de dois mandos campo e a multa pelos incidentes na reta final do Campeonato Gaúcho. Além do clube, o técnico Gustavo Quinteros e o presidente Alberto Guerra também. Em ambos os casos cabem recurso.
Quinteros foi condenado a quatro jogos de suspensão por desferir um soco no atacante Ênio, do Juventude, no segundo tempo partida de volta da semifinal do Gauchão, no Alfredo Jaconi, em Caxias do Sul, no dia 1º de março.
Essa era a pena mínima possível para o treinador, que poderia pegar até 12 jogos de gancho, conforme o artigo 254-A do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), que trata de “praticar agressão física durante a partida, prova ou equivalente”.
Como já cumpriu um jogo de suspensão no confronto de ida da final, com o Inter, na Arena do Grêmio, Quinteros não poderá comandar o Tricolor em três partidas do Campeonato Gaúcho de 2026. Isso, é claro, se ele ainda estiver no cargo até lá.
Além da punição individual a Quinteros, o Grêmio também precisará pagar uma multa de R$ 5 mil. Isso porque o treinador concedeu entrevista coletiva após o jogo no Alfredo Jaconi, o que não poderia ter acontecido, já que ele foi expulso.
Já o presidente Alberto Guerra foi condenado a 60 dias de suspensão e recebeu multa de R$ 30 mil por falas contra a arbitragem durante o Gauchão. O mandatário infringiu o artigo 243-F do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), que trata de “ofender alguém em sua honra, por fato relacionado diretamente ao desporto”. A pena prevista é de multa de R$ 100 a R$ 100 mil e suspensão pelo prazo e 15 a 90 dias, para o caso dos dirigentes.
Alexandre Rossato e Guto Peixoto, outros dirigentes do Grêmio, também foram julgados. O primeiro, vice-presidente de futebol tricolor, recebeu advertência. O segundo, diretor de futebol, foi absolvido.