Quinta-feira, 16 de janeiro de 2025
Por Redação O Sul | 25 de novembro de 2015
Poucas horas depois de confirmada a vitória, o presidente eleito da Argentina, Mauricio Macri, começou a dar indicações de como tratará a política exterior. Ele disse que pretende tirar o Mercosul do estágio de congelamento e classificou o Brasil como o principal sócio.
Um tema, porém, poderá causar atrito entre os dois principais parceiros do bloco: o tratamento dado à Venezuela, governada com mão de ferro por Nicolás Maduro. Nas palavras de Macri, o líder venezuelano age com abuso e perseguição contra os opositores.
O novo chefe de Estado da Argentina declarou que é evidente que se aplicará essa cláusula, porque as denúncias são claras e contundentes. Não são uma invenção. “Não tem a ver com o compromisso democrático que assumimos”, completou. Lilian Tintori, mulher do dissidente venezuelano preso Leopoldo Lopez, foi domingo a Buenos Aires, onde acompanhou a apuração dos votos da eleição presidencial na sede da coligação Mudemos, encabeçada por Macri.
A vitória do político na Argentina representa uma baixa na esquerda latino-americana, que congrega lideranças como o boliviano Evo Morales e o equatoriano Rafael Correa. (AD)