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Grêmio Presidente gremista revela bastidores da negociação frustrada com Pedro Caixinha

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"Ele me expõe a vontade de querer sair. Eu disse que lamentava, mas que, como amigo, eu entendia", diz Alberto Guerra sobre os últimos momentos de Renato Portaluppi no clube. (Foto: Morgana Schuh/Grêmio FBPA)

O Grêmio está prestes a anunciar Gustavo Quinteros como seu novo técnico para 2025. O argentino-boliviano, que recentemente conquistou o Campeonato Argentino com o Vélez Sarsfield, já possui um pré-contrato com o clube gaúcho, embora tenha sido cortejado também pelo Atlético-MG. A busca por um novo treinador se tornou um grande desafio para a diretoria gremista, especialmente após a saída de Renato Portaluppi.

Após conversas com Fábio Carille e tentativas de aproximação com Tite, o nome de Pedro Caixinha parecia ser o escolhido, mas um impasse com o Santos frustrou a negociação, gerando insatisfação entre os dirigentes.

Caixinha estava a um passo de ser confirmado, mas, ao final das negociações, impôs novas exigências que mudaram o cenário. O presidente gremista do Grêmio, Alberto Guerra, revelou em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo que, nos últimos dias de tratativas ficou evidente que o técnico português já não estava mais interessado no acordo.

Segundo Guerra, a equipe de Caixinha demorou dois dias para dar qualquer resposta. Diante da falta de progressos, o presidente decidiu atender a todas as exigências, já prevendo que o acerto não se concretizaria. Quando foi dado um ultimato para uma resposta definitiva, o treinador desistiu do negócio, apenas duas horas antes de ser anunciado pelo Santos.

Esse episódio aconteceu logo após a saída conturbada de Renato Portaluppi, que, apesar de ter livrado o Grêmio do rebaixamento no Campeonato Brasileiro, não conseguia mais fazer a equipe apresentar um futebol satisfatório.

“Ele (Renato) me expõe a vontade de querer sair. Eu disse que lamentava, mas que, como amigo, eu entendia que ele tinha que descansar mesmo. Estava estressado, briguento, choroso. Se permanecesse, não teria bem férias. Concordei, apesar de lamentar. Para nós, dirigentes, ter o Renato do lado é bom. É um símbolo do Grêmio”, conta Guerra.

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