Domingo, 20 de abril de 2025
Por Redação O Sul | 22 de abril de 2024
O ex-atleta segue a rotina regular da Penitenciária 2 de Tremembé (SP) e está inscrito, inclusive, para trabalhar na unidade.
Foto: ReproduçãoO ex-jogador da Seleção Brasileira e do Santos, Robinho, completou no domingo (21) um mês de prisão na Penitenciária 2 de Tremembé, no Vale do Paraíba, em São Paulo.
O ex-atleta segue a rotina regular da Penitenciária 2 de Tremembé (SP) e está inscrito, inclusive, para trabalhar na unidade. Ele cumpre pena de 9 anos pelo crime de estupro coletivo cometido contra uma mulher albanesa na Itália em 2013.
Robinho foi detido pela Polícia Federal (PF) na cobertura onde morava em Santos, no litoral de São Paulo, no dia 21 de março. A prisão aconteceu após o Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidir que ele deveria cumprir, no Brasil, a sentença em regime fechado a qual foi condenado pela Justiça italiana em 2022.
Ele divide cela com outro detento e recebe visitas aos finais de semana. Os visitantes devem escolher entre sábado e domingos para vê-lo durante o horário padrão da Secretaria de Administração Penitenciária (SAP): das 8h às 16h.
O fim de semana dos dias 5 e 6 de abril foi o primeiro em que ele esteve autorizado a receber visitantes, porém, a pasta não informou a quantidade de pessoas cadastradas no rol de visitas.
De acordo com a SAP, Robinho tem livre acesso às atividades educativas e esportivas dentro da penitenciária, como partidas de futebol, oficinas de teatro e inglês, ações religiosas, ensaios musicais e sessões de filmes com comentários.
O atleta está inscrito em uma lista que organiza as vagas de trabalho na unidade. Ela é feita em ordem cronológica por data de ingresso na penitenciária. A oferta das vagas leva em consideração a formação profissional ou habilidade do preso.
Conforme surge alguma vaga , os primeiros detentos da lista passam por um processo de seleção que analisa as habilidades deles para a função ofertada. Ao ser escolhido, o preso começa a atuar em uma oficina de trabalho dentro da penitenciária.
O trabalho pode ser por meio de empresas parceiras ou da Fundação Prof. Dr. Manoel Pedro Pimental (Funap), que possui fábricas de carteira e cadeiras escolares, fechaduras e de pastilhas desinfetantes para vaso sanitário, entre outros ramos, dentro da P2.
O serviço pode ser remunerado. Nesse caso, o detento recebe por meio de uma conta pecúlio. Apesar de não ter acesso direto ao dinheiro, o preso pode autorizar a família a retirar parte do valor ou solicitar que unidade compre itens específicos que serão entregues diretamente a ele.
A penitenciária é conhecida como “presídio dos famosos”. No local, há detentos de outros casos de repercussão, como: Alexandre Nardoni, condenado pela morte da filha Isabella; Cristian Cravinhos, preso pelo assassinato do casal Richthofen; Lindemberg Alves, que matou Eloá Pimentel; Gil Rugai, condenado pela morte do pai e da madrasta.