Domingo, 27 de abril de 2025
Por Redação O Sul | 19 de setembro de 2015
A alta de 2% no dólar comercial, que fechou em 3,95 reais, teve reflexos sobre o valor da moeda vendida a turistas. Nessa sexta-feira, a divisa fechou entre 4,07 reais, para papel-moeda, e 4,42, para cartão pré-pago. O euro também foi pressionado e atingiu 4,99 reais. Todos os montantes incluíram o IOF (Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguros) de 0,38%, para as divisas em espécie, e 6,38%, para a tarjeta magnética.
O banco Itaú apresentou os valores mais altos. A moeda norte-americana fechou em 4,23 reais, no papel, e 4,42 reais, no plástico. O preço da divisa europeia também ficou salgado: 4,76 reais, em espécie, e 4,99 reais, no cartão. No Bradesco, a cédula de dólar turismo custou 4,15 reais e a recarga, 4,36 reais. Para o euro, na mesma ordem, os valores ficaram em 4,73 reais e 4,96 reais.
Algumas casas de câmbio e corretoras pesaram menos no bolso do turista: as mínimas encontradas foram de 4,07 reais, para o dólar, e 4,61 reais, para o euro. Os dois casos se referem à venda de papel-moeda e incluem os devidos tributos.
DESDE 2002
O dólar fechou em alta nessa sexta-feira após chegar a 3,95 reais pela primeira vez desde 2002, caindo diante do quadro econômico difícil, apesar de o Fed (Federal Reserve, o banco central norte-americano) decidir não alterar a taxa de juros.
O nível da moeda foi o segundo maior na história. O recorde foi em 10 de outubro de 2002, quando o dólar fechou a 3,99 reais. Na semana, a moeda subiu 2,09%. No mês e no ano, acumula altas de 9,13% e 48,88%, respectivamente. (AG)