Boris Johnson, ex-primeiro-ministro do Reino Unido, renunciou nesta sexta-feira (9) ao cargo de deputado no parlamento britânico.
Johnson recebeu os resultados da investigação que apura declarações enganosas feitas por ele sobre o caso denominado “partygate”, quando ele promoveu festas em seu gabinete, ainda quando era premiê, durante o lockdown provocado pela pandemia da Covid-19.
A polícia britânica investigou 12 encontros. Tanto o ex-premiê quanto sua esposa, Carrie, acabaram multados.
Em nota, Johnson acusou os adversários de tentar expulsá-lo.
“É muito triste deixar o parlamento – pelo menos por enquanto”, disse Johnson em um comunicado.
“Estou sendo forçado a sair por um pequeno punhado de pessoas, sem nenhuma evidência para apoiar suas afirmações e sem a aprovação nem mesmo dos membros do partido conservador, muito menos do eleitorado em geral”, reiterou.
“A maioria dos membros do Comitê – especialmente o presidente – já havia feito comentários profundamente prejudiciais sobre minha culpa antes mesmo de terem visto as evidências. Em retrospecto, foi ingênuo e confiante de minha parte pensar que esses procedimentos poderiam ser remotamente úteis ou justos”, complementou.