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Viagem e Turismo Prestes a completar 50 anos, o Walt Disney World é lugar de adoração de uma legião de fãs

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Mickey e Minnie com look novo do aniversário de 50 anos do Walt Disney World. (Foto: Matt Stroshane/Walt Disney World)

Dani Calabresa já não se surpreende com a reação que provoca nos conhecidos toda vez que visita um parque da Disney. “É um tal de ‘mas de novo?’. Gente, não é de novo, por mim eu morava lá”, comenta a humorista, que já esteve 15 vezes nos parques temáticos do grupo. “E para mim ainda é pouco.”

Dani não vive esse amor sozinha. Ela faz parte de uma legião de fãs apaixonados pelo universo criado por Walt Disney, e que se materializou, entre tantas formas, como a franquia de parques temáticos mais conhecida no mundo. O maior deles, o Walt Disney World, uma espécie de Meca para Disneymaníacos brasileiros na Flórida, completa 50 anos em outubro.

O Magic Kingdom ainda celebrava seu 20º aniversário quando Dani colocou seus pés ali pela primeira vez, numa viagem em família. Era o início de uma longa história, que ganharia novos capítulos com o passar do tempo. O mais recente deles, digno de um conto de fadas, foi registrado em fevereiro: em frente ao Castelo da Cinderela, a atriz foi pedida em casamento pelo noivo, o publicitário Richard Neuman.

“Foi a realização de um sonho, né? O parque é o lugar que vou para me reencontrar comigo mesma, onde eu posso ser quem sou de verdade. Foi emocionante ter vivido mais esse momento ali”, lembra.

O momento romântico ganhou lugar de destaque na galeria de lembranças de Dani nos parques, ao lado de outras, claro, que a fazem rir até hoje. Uma de suas maiores diversões, conta, é levar amigos ou familiares não tão experientes quando ela à Chester and Hester’s Dino-Rama, uma montanha-russa com carrinhos giratórios, numa área relativamente pouco frequentada do parque Animal Kingdom dedicada aos dinossauros:

“Ela parece uma montanha-russa dessas de parque de praia, sabe? A pessoa entra achando que é uma atração bobinha, de criança, e leva o maior susto durante o passeio. Vou só para ver a reação dos outros.”

O pedido de casamento aconteceu na visita mais recente, já durante a pandemia, e que contou com uma quarentena em Punta Cana, antes de entrar nos Estados Unidos. Mas nem todas suas viagens para Orlando demandaram tanto tempo: “Uma vez eu aproveitei que tinha quatro dias de folga e embarquei na quinta para voltar no domingo à noite. As pessoas acham que sou louca. Devo ser mesmo”.

Em termos de “loucura”, no entanto, há quem esteja em posições mais altas nesse ranking. Cobrir os braços só com personagens da Disney tem peso dois? Se tiver, a empresária Cláudia Molina dispara na contagem.

“Elas chamam muita atenção quando vou aos parques, todo pede para ver, até mesmo quem trabalha lá. Preciso ficar de frente para o espelho pra contar direito, e mesmo assim sempre tem um desenho que me escapa”, conta, Cláudia, que no começo desta semana acrescentou mais uma à coleção. “Foi um Grilo Falante. Meu filho fez uma igual, no mesmo dia. É uma prova de como a Disney está presente na nossa família.”

A coleção de tatuagens é apenas uma das muitas relacionadas a este universo que ela cultiva. De quadros a peças de vestuário, de utensílios de cozinha a livros, são incontáveis itens. Só de bonequinhos de vinil, da célebre linha feita entre 2008 e 2015, ela tem uns 1.300.

O número de visitas aos parques também costuma fugir da contabilidade, foram”pelo menos 33”. A primeira viagem foi na adolescência, em 1985, com os pais. Desde então, já esteve nas unidades dos EUA e de Paris com amigas, sozinha e com os filhos, sua companhia preferida. Os dois garotos, de 25 e 15 anos, praticamente aprenderam a andar e a falar já caminhando pelo Magic Kingdom, o parque preferido de Cláudia.

“Acho que a mensagem de que os sonhos podem se realizar, basta você se esforçar, é uma lição de vida que quis passar para eles.”

A mensagem por trás da diversão encanta também Leonardo Roscoe, atleta de crossfit e dono de uma academia em Belo Horizonte. Antes da pandemia, ele também trabalhava, de duas a três vezes por ano, como guia de excursões para Orlando. Nesta condição, fez 30 visitas aos parques. Como turista “normal”, foram mais dez. Entre 2008 e 2009, trabalhou por dez semanas na área dos brinquedos Rock ‘n’ Roller Coaster (a “montanha-russa do Aerosmith”) e a Tower of Terror, ambas no Hollywood Studios, que se transformou no seu parque favorito.

“Estou com 33 anos, e desde os meus 19 nunca havia passado tanto tempo sem ir. Estou em crise de abstinência”, brinca.

Leonardo conta que já abandonou um emprego num escritório que não o liberava para os “frilas” como guia de turismo. Agora, envolvido de corpo e alma no crossfit competitivo, ele equilibra a puxada rotina de treinamentos e competições, com as delícias dos parques temáticos.

“Quando vou para os parques, treinadores e patrocinadores pegam no meu pé. Quando viajo, acordo às 5h e procuro alguma academia, mas claro que não é a mesma coisa. O desempenho seria melhor se eu não viajasse, mas eu não seria feliz”, admite, já fazendo planos para o futuro. “Quero ainda fazer os desafios de corrida de rua no parque. Minha noiva é maratonista, acho que seria uma ótima forma de unirmos as nossas paixões”, finaliza ele. As informações são do jornal O Globo.

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https://www.osul.com.br/prestes-a-completar-50-anos-o-walt-disney-world-e-lugar-de-adoracao-de-uma-legiao-de-fas/ Prestes a completar 50 anos, o Walt Disney World é lugar de adoração de uma legião de fãs 2021-08-19
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