A cantora Preta Gil foi internada na Clínica São Clemente, no Rio de Janeiro, na última sexta (7), devido a uma infecção urinária provocada por um cálculo renal. Segundo a assessoria da artista, ela passa bem e já recebeu alta. “Oi, gente! Estou em casa, recebi alta. Estou muito feliz de estar em casa. Obviamente em casa tudo é melhor. […] Vou fazer um vídeo explicando tudo para vocês o que eu tenho, o que eu fiz no hospital e o que eu vou fazer nos próximos dias para me cuidar”, disse a artista em uma rede social.
O que é um cálculo renal?
O cálculo renal, conhecido popularmente como pedra nos rins, é uma doença originada na acumulação de substâncias minerais dentro do sistema urinário. Pouco a pouco elas se solidificam e formam cristais, os quais causam dor intensa ao se movimentarem. Os cálculos de oxalato de cálcio, ácido úrico, estruvita e fosfato de cálcio são os mais comuns.
O que causa um cálculo renal?
De acordo com o Hospital Israelita Albert Einstein, causas associadas ao cálculo renal são: pouca ingestão de água, o que torna a urina mais concentrada; além da ingestão contínua de comidas com muito sal e proteínas.
Infecção urinária
Ao viajarem pelo trato urinário, os cristais tendem a provocar diversos problemas. Um deles é quando ficam presos e interrompem a passagem da urina. As bactérias e outros microrganismos presentes no líquido estacionado podem se multiplicar e causar uma infecção urinária.
O inverso também pode ocorrer: bactérias presentes no sistema urinário devido a episódios decorrentes desta infecção são capazes de causar a formação de cálculos renais.
Sintomas
Ainda que, em alguns casos, o cálculo permaneça assintomático quando o cristal permanece no rim, caso ele se mova pelo trato urinário, pode causar sintomas graves. São eles:
– Dor intensa, que se irradia na região da lombar (nas costas) até a virilha;
– Náuseas e vômitos;
– Febre;
– Infecção de urina de repetição;
– Sangramento na urina.
Tratamento
O tratamento varia de acordo com a gravidade: orientação quanto à ingestão de líquidos e uso de medicamentos que irão controlar o equilíbrio ácido básico urinário ou minimamente invasivo endoscópico com laser para destruição de cálculos. Esta alternativa é recomendada nos casos refratários ao tratamento clínico ou quando gerar obstrução com piora da função renal ou infecção associada. A falta de tratamento pode trazer complicações, entre elas: novos cálculos, infecção urinária de repetição e até a perda da função renal.