Segunda-feira, 28 de abril de 2025
Por Redação O Sul | 19 de maio de 2019
O mercado financeiro tem reduzido cada vez mais a previsão para o crescimento da economia brasileira neste ano. Tudo por conta da tramitação da reforma da Previdência em ritmo menor do que o esperado. O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) já havia apontado o fraco desempenho da economia, que apresentou queda de 0,68% no primeiro trimestre deste ano.
No início do ano, a previsão de instituições financeiras consultadas pelo Banco Central (BC) para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), era de 2,5%. Agora, após 11 reduções consecutivas na pesquisa semanal, chega a 1,45%.
Economistas e o governo argumentam que, sem a reforma da Previdência, o endividamento do governo aumenta e diminui a confiança dos investidores sobre a capacidade de o país de honrar os pagamentos da dívida pública. Com isso, os investimentos são reduzidos e há comprometimento da capacidade de criar emprego e gerar crescimento econômico.
Previsão de crescimento
O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse no dia 14, que a equipe econômica já está trabalhando com uma previsão de crescimento de 1,5% neste ano. Segundo ele, a reformulação de expectativas diante da demora na aprovação da reforma da Previdência justificou a revisão das estimativas.
O governo deve divulgar no próximo dia 22, a nova previsão para o crescimento da economia neste ano.