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Primeiro a ter o iPhone 6s no mundo, brasileiro indica o que vale a pena

Vitor Epiphanio encarou a fila do lançamento do iPhone 6s. Ele diz que valeu a pena. Crédito: Reprodução

Enquanto os fãs da Apple estão recém começando a aproveitar a nova geração do iPhone, que desembarcou no último dia 13 no País, um brasileiro está usando o aparelho desde setembro. Trata-se do estudante Vitor Epiphanio, 18 anos, o primeiro a comprar o iPhone 6s no mundo.

Vitor faz intercâmbio na Austrália e, pouco mais de um mês atrás, com saco de dormir e tudo, era o primeiro na fila para comprar a novidade tecnológica. Não se arrependeu. No entanto nem tudo são maravilhas.

O 3D Touch, a tela sensível a diferentes níveis de pressão, agradou, mas demorou a atrair a atenção do estudante. “Não é uma coisa que fica à mostra. No começo, eu até esquecia da função, mas quando se acostuma é bem cômodo”, disse Vitor via Facebook – ele ainda está na Austrália.

O sistema permite, com um pouco de força, ver uma página na web sem abri-la. Um pouco mais de pressão e o site se abre. Também funciona com e-mails e em alguns aplicativos compatíveis, como o Instagram. Antes do 6s Plus – versão escolhida por Vitor –, ele era dono de um 6 Plus, o modelo anterior que ainda não tinha a tecnologia.

Touch ID.
O estudante está dividido sobre o Touch ID, a identificação por impressão digital presente em iPhones anteriores. “Ele está extremamente rápido agora. Mas nem sempre funciona na primeira tentativa se o seu dedo estiver um pouco úmido”, diz. A bateria, ponto fraco em vários modelos do aparelho, não desagradou, embora a Apple tenha diminuído a autonomia na geração 6s.

Quando Vitor fez o upgrade, não se impressionou logo de cara com a câmera. “Mas só até eu gravar um vídeo. Eu não gravo muitos, então só fui descobrir essa maravilha depois. Aí eu me apaixonei.” Entre as capacidades do aparelho está a possibilidade de filmar em 4K, formato de altíssima resolução, e há novos recursos de estabilização de imagem.

O preço é outro fator que deixou o estudante na dúvida. No Brasil, a versão mais básica, com menor tela e 8GB de armazenamento, custa 3.999 reais. Vitor não hesitou em comprar o seu novo 6s Plus, mas diz que não faria a mesma coisa se estivesse na sua terra natal. “Eu digo que é um valor aceitável [no Brasil] se considerarmos o preço do dólar. Só que aqui onde estou morando, o salário-mínimo é maior. Se estivesse no meu país de origem, eu não compraria.”

Vitor volta para o Brasil no final deste ano, mas aproveitou para já comprar o iPad Pro, que chegou às lojas on-line da Apple na última semana, em mais de 40 países, incluindo a Austrália. Ainda não há previsão de chegada no Brasil. A Apple, porém, já divulgou que os aparelhos custarão por aqui a partir de 7,3 mil reais mas poderão chegar a 9,7 mil reais.

E o sonho de trabalhar na Apple, um dos motivos que o fez esperar tanto tempo na fila do iPhone 6s, continua firme e forte – nem precisa ser em um cargo de engenharia. “Um trabalho em uma loja da Apple já estaria de bom tamanho, até mesmo em meio período. Eu só queria vestir a camisa da empresa e ajudar as pessoas a escolherem seus produtos. A ideia é que elas saiam da Apple com uma solução.”

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