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Primeiro laboratório de produção de pele humana para testes é inaugurado no Brasil

(Samuel Allard/Divulgação)

O Brasil ganha nesta segunda-feira (9) o primeiro laboratório de bioengenharia de tecidos, que vai disponibilizar pele reconstruída para testes em produtos. A unidade, no Rio de Janeiro, vai fornecer amostras de pele humanas recriadas como alternativa ao uso de animais como cobaias. A filial da Episkin, subsidiária da L’Oréal, será inaugurada às 14h no Centro de Pesquisa e Inovação, no campus do Fundão da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). É a terceira a entrar em operação no mundo, juntando-se à de Lyon, na França, e à de Xangai, na China.

A implementação do modelo de pele reconstruída no país começou em 2016, mas o laboratório do Fundão traz uma vantagem ao processo. Este modelo está disponível para as comunidades científicas brasileiras e latino-americanas e para quaisquer empresas interessadas, a fim de estimular o uso de métodos alternativos.

FuncionamentoRestos de cirurgias plásticas funcionam como ‘matéria-prima’. Cedido com a autorização do paciente, o descarte vai para o laboratório, onde se extraem os queratinócitos. Essas células específicas são cultivadas em placas de cultura e, após 17 dias em contato com o ar, se proliferam, formando múltiplas camadas.

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