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Primeiro-ministro da Espanha, Ministério da Defesa do país e base área em Madri recebem cartas-bomba

A decisão, segundo Sánchez, foi tomada após o resultado das eleições regionais realizadas no domingo. (Foto: Divulgação)

O gabinete do primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sánchez, a sede do Ministério da Defesa do país e a base área de Torrejón de Ardoz, em Madri, receberam cinco cartas-bomba nesta quinta-feira (1º).

Todas foram detectadas antes de serem abertas, segundo o governo espanhol. Ninguém ficou ferido. A polícia ativou o protocolo antiterrorista em todo o país, o que autoriza policiais e esquadrões antibombas a realizarem operações especiais de bloqueio de estradas e aeroportos, além de buscas e apreensões.

Os envios das cartas ocorreram um dia depois de uma correspondência também com explosivos ser enviada à Embaixada da Ucrânia na Espanha, em Madri. Um funcionário do local ficou ferido ao abrir a carta e está hospitalizado. Segundo o embaixador Serhii Pohoreltsev, ele teve os dedos das mãos queimados pela explosão, mas passa bem.

A Espanha, ao lado de outros países da União Europeia, apoia o governo da Ucrânia na guerra contra a Rússia e envia armamentos ao Exército ucraniano.

Além da embaixada ucraniana e dos edifícios do governo, uma fabricante de armas espanhola sediada na capital do país também recebeu uma carta-bomba.

O Ministério do Interior ordenou que policiais e o esquadrão antibombas reforcem a segurança em todos os prédios públicos e sedes diplomáticas de Madri.

Segundo o governo da Espanha, todas as correspondências foram enviadas de dentro do país e estão sendo rastreadas. A polícia ainda não apontou suspeitos.

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