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Mundo Deputados da França derrubam o primeiro-ministro em união inédita entre esquerda e extrema direita

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Esta é a primeira vez que um governo francês é derrubado por um voto de desconfiança desde 1962

Foto: Reprodução

Em uma união inédita entre a esquerda e a extrema direita, os deputados da França derrubaram nesta quarta-feira (04) o primeiro-ministro do país, Michel Barnier, que teve o governo mais curto da história recente da França.

Por maioria e como esperado, os deputados aprovaram uma moção de censura contra Barnier — mecanismo parlamentar através do qual legisladores podem retirar um chefe de governo do poder caso não estejam satisfeitos com sua gestão.

Michel Barnier, político pragmático e veterano, foi colocado no posto há apenas três meses pelo presidente Emmanuel Macron — na França, o primeiro-ministro governa junto ao presidente, que pode tanto convocar eleições para eleger um premiê quanto indicar um nome fora do pleito.

Os franceses foram às urnas em junho para as eleições parlamentares. O bloco da esquerda venceu, barrando a favorita Reunião Nacional, da extrema direita, mas não alcançando a maioria necessária para formar governo.

Barnier, que estava no poder desde setembro, se tornou o primeiro-ministro com o mandato mais curto da história do país. Nenhum governo era deposto em um voto de desconfiança na França desde 1962.

Seu gabinete terá que servir como interino até que o presidente francês, Emmanuel Macron, nomeie uma nova liderança. Na segunda-feira (02), o premiê tentou forçar a aprovação de parte do Orçamento do governo para 2025.

O projeto inclui medidas para preencher o grande buraco nas finanças públicas da França e alinhar o déficit de volta às regras da União Europeia até o final da década.

A proposta de lei de financiamento inclui 60 bilhões de euros em aumentos de impostos e cortes de gastos visando reduzir o déficit para 5% no próximo ano, conforme os cálculos do governo. Algumas das medidas são extremamente impopulares entre os partidos de oposição, como atrasar os aumentos de pensão correspondentes à inflação.

Barnier tentou aprovar o Orçamento usando um mecanismo constitucional controverso que contornou uma votação na legislatura. No entanto, essa manobra deu aos parlamentares a oportunidade de apresentar moções de desconfiança contra ele.

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