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Mundo Primeiro-ministro de Israel diz que não haverá cessar-fogo se não receber a lista dos reféns a serem libertados pelo Hamas

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Acordo está previsto para entrar em vigor neste domingo (19), noite de sábado no horário de Brasília. Na foto, Benjamin Netanyahu

Foto: EBC
(Foto: EBC)

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, exigiu neste sábado (18), uma lista dos reféns que seriam libertados no domingo, antes da primeira troca de prisioneiros sob o acordo de trégua com o Hamas.

“Não prosseguiremos com a implementação do acordo até que tenhamos recebido, conforme combinado, a lista de reféns a serem libertados”, disse Netanyahu em um comunicado. Um porta-voz do líder israelense disse à AFP que a lista em questão era a de reféns que deveriam ser libertados no domingo, a partir das 14h30 GMT (11h30 no horário de Brasília), seis horas após a trégua entrar em vigor.

O governo de Israel aprovou oficialmente o acordo de cessar-fogo assinado com o Hamas após uma reunião do Conselho de Ministros do país. Segundo o site Axios, 24 ministros votaram a favor, enquanto oito foram contrários.

A decisão veio horas após o gabinete de segurança israelense recomendar a aprovação, e de Israel e Hamas afirmarem que tinham acertado os últimos pontos depois que o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu ameaçou voltar atrás na trégua.

A aprovação foi um desafio para Netanyahu dentro de seu próprio governo. Membros linha-dura pressionaram o premiê contra o cessar-fogo.

Cessar-fogo

Cerca de cem pessoas que foram sequestradas pelo Hamas em 7 de outubro de 2023 ainda estão sob poder do grupo, e a devolução deles é um dos pontos do acordo, que prevê também que Israel liberte centenas de palestinos presos em Israel e interrompa os bombardeios na Faixa de Gaza.

A previsão de liberação dos reféns foi feita após o Gabinete de Segurança de Israel, órgão formado após o início da guerra na Faixa de Gaza, aprovar também o texto na sexta-feira (17) — esse passo era necessário para que os termos do acordo fossem aplicados por Israel.

O conflito na Faixa de Gaza foi intensificado em 7 de outubro de 2023, quando terroristas do Hamas fizeram uma invasão inesperada ao sul de Israel, matando mais de 1.200 pessoas e sequestrando mais de 200. No mesmo dia, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, declarou guerra ao Hamas, que governava a Faixa de Gaza.

Ao longo de mais de um ano de guerra, bombardeios de Israel e incursões terrestres mataram cerca de 48 mil palestinos, segundo o Hamas, muitos dos quais civis, mulheres e crianças. As ações militares também reduziram grandes áreas da Faixa de Gaza — principalmente no norte — a escombros e causaram uma crise humanitária envolvendo toda a população de 2,3 milhões de habitantes do território.

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