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Mundo Primeiro-ministro de Israel diz que o Hamas dificulta acordo de reféns, mas o país “continuará tentando”

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Primeiro-ministro israelense chamou de grotescas as exigências do grupo para um novo acordo

Foto: Reprodução
(Foto: Reprodução)

Em entrevista exclusiva à CNN neste domingo (17), o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu afirmou que o Hamas está tornando “difícil” um novo acordo para libertação de reféns em Gaza, mas Israel continuará tentando.

Quando questionado se estava aberto a um possível acordo, Netanyahu respondeu: “O tempo dirá, mas as exigências grotescas do Hamas… tornam esse acordo muito mais difícil. Mas vamos continuar tentando porque queremos os reféns de volta.”

Ele disse que a pressão militar contínua é “a única coisa que leva o Hamas entregar a eles”, então Israel vai “continuar a pressão militar e vamos continuar tentando tirar esses reféns [de Gaza]”.

Netanyahu também afirmou que os comentários do líder da maioria no Senado dos EUA, Chuck Schumer, que o descreveram como um obstáculo à paz no Oriente Médio, foram “totalmente inapropriados.

Na quinta-feira, Schumer criticou o governo do premiê pedindo novas eleições em um discurso no plenário do Senado sobre a guerra entre Israel e Hamas. Netanyahu disse que a realização ou não de eleições em Israel era algo que “o governo israelense faz por conta própria”.

“É inapropriado ir a uma democracia irmã e tentar substituir a liderança eleita”, disse ele. Ele acrescentou que a decisão de realizar eleições cabe, em última análise, ao povo israelense. Mas, quando pressionado pela âncora se ele se comprometeria a realizar as eleições, Netanyahu respondeu: “Veremos quando vencermos a guerra”.

“Se realizássemos eleições agora, antes da guerra ser vencida, vencida de forma retumbante, teríamos pelo menos seis meses de paralisia nacional, o que significa que perderíamos a guerra”.

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