O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, rejeitou as condições apresentadas pelo Hamas para encerrar a guerra e libertar os reféns. Entre as exigências do grupo terrorista, estaria a retirada completa dos militares de Israel da Faixa de Gaza e deixar o Hamas no poder na região.
“Em troca da libertação dos nossos reféns, o Hamas exige o fim da guerra, a retirada das nossas forças de Gaza, a libertação de todos os assassinos e violadores. E deixando o Hamas intacto”, afirmou Netanyahu em um comunicado divulgado no domingo (21). “Rejeito abertamente os termos de rendição dos monstros do Hamas”, destacou o primeiro-ministro.
Um acordo negociado no final de novembro do ano passado entre os Estados Unidos, Catar e Egito resultou na libertação de mais de cem reféns que foram levados para a Faixa de Gaza durante o ataque do Hamas contra Israel em 7 de outubro, em troca da libertação de 240 palestinos detidos em prisões israelenses.
Desde que o acordo terminou, Netanyahu tem enfrentado pressão crescente para garantir a libertação dos cerca de 140 reféns que permanecem em cativeiro.
Invasão do Parlamento
Um grupo de parentes de israelenses mantidos como reféns pelo Hamas invadiu uma sessão de um comitê do Parlamento em Jerusalém nesta segunda-feira (22), exigindo que os parlamentares atuem para tentar libertar seus familiares.
Manifestantes também estão acampados em frente à casa do primeiro-ministro e do prédio do Parlamento.