O apoio dos japoneses a Kishida se desgastou diante das revelações sobre os laços do seu partido com a controversa Igreja da Unificação e, mais recentemente, sobre doações não registradas feitas em eventos de arrecadação de fundos da legenda.
Segunda-feira, 23 de dezembro de 2024
Por Redação O Sul | 14 de agosto de 2024
"A política não pode funcionar sem a confiança pública", declarou Kishida
Foto: DivulgaçãoO primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida, anunciou em entrevista coletiva nesta quarta-feira (14), em Tóquio, que deixará o cargo em setembro. No poder há três anos, Kishida teve o mandato marcado por escândalos políticos e aumento da inflação.
“Continuarei fazendo tudo o que puder como primeiro-ministro até o final do meu mandato, em setembro,” disse Kishida ao anunciar a decisão de não tentar a reeleição como líder do Partido Liberal Democrático. “A política não pode funcionar sem a confiança pública”, declarou.
O apoio dos japoneses a Kishida se desgastou diante das revelações sobre os laços do seu partido com a controversa Igreja da Unificação e, mais recentemente, sobre doações não registradas feitas em eventos de arrecadação de fundos da legenda.