Domingo, 22 de dezembro de 2024
Por Redação O Sul | 1 de novembro de 2021
Kishida afirmou nesta segunda-feira que o resultado foi um respaldo para seu governo e o PLD, que governa o país de forma quase ininterrupta desde os anos 1950
Foto: ReproduçãoA coalizão que governa o Japão celebrou o resultado das eleições legislativas nas quais conseguiu manter uma sólida maioria, enquanto o primeiro-ministro Fumio Kishida declarou nesta segunda-feira (1°) vitória em uma votação que considerou “muito difícil”.
A Bolsa de Tóquio respondeu de maneira positiva ao triunfo do PLD (Partido Liberal Democrático) de Kishida e seu aliado Komeito, que conquistaram 293 das 465 cadeiras na Câmara Baixa do Parlamento.
O índice Nikkei encerrou a sessão de segunda-feira em alta de 2,61% após o anúncio do resultado, que permitirá à coalizão governista tentar aprovar projetos que incluem pacotes de estímulo econômico e gastos de defesa.
Apesar de a coalizão ter perdido menos cadeiras que o previsto, editoriais da imprensa pediram a Kishida para trabalhar com firmeza e gerar apoio popular antes das eleições do Senado em 2022.
Kishida afirmou nesta segunda-feira que o resultado foi um respaldo para seu governo e o PLD, que governa o país de forma quase ininterrupta desde os anos 1950. “Foi uma eleição muito, muito difícil, mas a vontade do povo – que deseja que moldemos o futuro deste país sob o governo estável PLD-Komeito e a administração Kishida – ficou demonstrada”, completou.
Ele já havia antecipado no domingo que deseja aprovar um pacote de estímulo até o fim do ano para contra-atacar o impacto econômico da Covid-19. Kishida estabeleceu planos para atacar a desigualdade, agravada pelas políticas pró-empresariais de seus antecessores Yoshihide Suga e Shinzo Abe.
Também disse que buscará aumentar os gastos militares para enfrentar as ameaças da China e Coreia do Norte. Mas o novo primeiro-ministro precisa estar preparado para uma possível sexta onda de contágios de covid e explicar como funcionarão na prática suas ideais de política econômica, afirmou o jornal Asahi Shimbun em um editorial.