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Minas deve 87 bilhões de reais ao governo federal. (Foto: Reprodução)

A Assembleia Legislativa de Minas Gerais, em abril deste ano, criou a Comissão Extraordinária de Acerto de Contas com a União. O relator, deputado Durval Ângelo, do PT, apresentou parecer na terça-feira, exigindo que o pagamento da dívida do governo federal com o Estado seja feito via financiamento de obras e não em dinheiro. Levantamento mostrou que a União não repassou ao governo de Minas 135 bilhões de reais para  compensar perdas tributárias da Lei Kandir, nos últimos 20 anos. Minas deve 87 bilhões de reais ao governo federal. Com o encontro de contas, a União precisa devolver 48 bilhões.

Brasília, mais uma vez, negará a dívida. É caso para a Delegacia de Estelionatos.

Fica

Opinião unânime de observadores da política, que se reuniram numa cafeteria de shopping em Porto Alegre, ontem à tarde: ninguém deve subestimar a capacidade de o PMDB permanecer no governo federal, a partir de 2019, seja qual for.

Precisa mudar

Os escândalos no governo federal demonstram que a atuação do Tribunal de Contas da União tem sido ineficaz. A forma de nomeação dos ministros precisa passar por revisão, porque não pode continuar como instância de julgamento político.

Assaltantes de colarinho branco

Investigação da Polícia Federal revela o lado podre do Estado do Rio de Janeiro: com isenções fiscais excessivas, a Secretaria da Fazenda deixou de arrecadar 183 bilhões de reais nos últimos cinco anos. O esquema criminoso tinha a participação de agentes públicos do Executivo, do Legislativo, do Tribunal de Contas do Estado e de grandes empresários.

Do outro lado está o povão na miséria.

Para lembrar

Na tarde de 16 de novembro do ano passado, 50 manifestantes quebraram a porta de vidro que dá acesso ao plenário da Câmara dos Deputados, provocando suspensão da sessão. Depois de arrancar a bandeira do Brasil e jogá-la no chão, passaram a defender a intervenção militar, pedindo a presença de um general e do presidente Michel Temer. Policiais legislativos usaram armas de choque e o tumulto só terminou uma hora depois.

Sem efeito

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, determinou que os invasores fossem identificados e enquadrados no artigo 18 da Lei de Segurança Nacional: “Tentar impedir, com emprego de violência ou grave ameaça, o livre exercício de qualquer dos Poderes da União ou dos Estados.” Pena: reclusão, de 2 a 6 anos.

Deu em nada.

Rumo errado

As últimas campanhas eleitorais comprovaram: torna-se líder o sujeito que segue a maioria.

Absurdo

O desrespeito ao teto salarial, estabelecido na Constituição Federal, consagra a injustiça no país cheio de desigualdades. Acinte contra a maior parte da população que enfrenta carência de serviços públicos.

Aprendizado 

Marqueteiros preparam cursos para candidatos a eleições majoritárias, que participarão de debates em rádios, TVs, escolas e entidades sindicais. Uma das aulas projetará o desempenho de repentistas nordestinos notáveis pela agilidade nas respostas e ainda com rima.

Lentidão

A deposição de Dom Pedro II, que ontem completou 128 anos, significou o fim da atividade baseada no sistema escravocrata, que enriqueceu traficantes. O que não houve, na sequência, foi planejamento para o futuro. O Brasil seguiu sendo fornecedor de produtos básicos, de baixo valor agregado. Os governos poucos fizeram para promover o desenvolvimento.

Não tem jeito

Serão instalados refrigeradores de porte industrial na Secretaria da Fazenda para suprir o fornecimento de matéria prima. Ajudarão os técnicos a uma prática cada vez mais rotineira: enxugar gelo.

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