Segunda-feira, 20 de janeiro de 2025
Por Redação O Sul | 9 de abril de 2017
Membros da equipe do presidente Michel Temer afirmam que as concessões feitas pelo governo para assegurar a aprovação da reforma da Previdência pelo Congresso reduzirão os ganhos esperados com as mudanças, fazendo com que outra reforma seja necessária em quatro ou cinco anos.
Conforme o governo, o mais importante agora é frear o crescimento das despesas e fazer o rombo diminuir, e não zerar o deficit nas contas da Previdência Social. As mudanças na proposta original devem servir para criar um ambiente confortável para que parlamentares votem sem medo da pressão de suas bases eleitorais.
Na última semana Temer cedeu em pelo menos cinco pontos da sua proposta: a regra de transição para trabalhadores próximos da aposentadoria, a proibição de acúmulo de benefícios previdenciários, os critérios para aposentadoria de trabalhadores rurais e acesso ao benefício assistencial assegurado a idosos e pessoas com deficiência pobres, e as regras para professores e policiais. (Folhapress)