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Política Antes de reavaliar prisão, Procuradoria-Geral da República defende análise da saúde do ex-presidente nacional do PTB Roberto Jefferson

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Roberto Jefferson foi condenado a uma pena de nove anos, um mês e cinco dias de prisão. (Foto: Divulgação)

A Procuradoria-Geral da República (PGR) emitiu parecer nessa terça-feira (11), recomendando que uma junta médica oficial avalie o estado de saúde do ex-deputado Roberto Jefferson. O posicionamento defende que a avaliação ocorra antes de o Supremo Tribunal Federal (STF) decidir sobre a continuidade ou revogação de prisão preventiva do ex-parlamentar.

Desde outubro do ano passado, Roberto Jefferson está detido por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do STF, devido ao descumprimento de medidas cautelares e resistência à ordem de prisão. Na ocasião, ele efetuou disparos de fuzil e lançou granadas contra policiais federais.

No mês passado, Moraes concedeu autorização para que ele fosse transferido para um hospital privado no Rio de Janeiro para receber tratamento médico. Na última segunda (10), a unidade de saúde comunicou ao STF que ele já está em condições para receber alta.

Avaliação

Em seu parecer encaminhado ao STF, a vice-procuradora-geral da República, Lindôra Araújo, destacou a necessidade de avaliar tanto o estado físico quanto o estado mental de Jefferson, além das condições do hospital penitenciário, a fim de determinar a viabilidade de oferecer tratamento adequado.

“É imprescindível, no entanto, seja determinada à Secretaria de Administração Penitenciária do Estado do Rio de Janeiro a realização de laudo médico que certifique a capacidade, ou não, de o hospital penitenciário tratar o paciente e realizar exames imprescindíveis, tendo em vista o seu atual quadro de saúde”, escreveu.

Conforme a avaliação de Lindôra, a análise é indispensável para que seja possível responder ao pedido apresentado pelos advogados de Jefferson.

“Não se pode olvidar da periculosidade do réu por todos os atos praticados, porém, sem uma análise profunda de sua capacidade comportamental por uma junta médica oficial e psiquiátrica, não é possível, neste momento, o oferecimento de um parecer a respeito do pedido da defesa”, completou.

A defesa do ex-parlamentar solicitou ao STF a revogação da prisão ou a imposição de medidas cautelares alternativas.

Alta

O Hospital Samaritano Botafogo, no Rio de Janeiro, informou ao Supremo que Jefferson tem condições de receber alta médica. Ele estava preso, mas foi liberado em junho pelo ministro Alexandre de Moraes para internação na unidade de saúde particular.

O hospital informou que Jefferson passou por exames e teve melhoria no quadro. “O paciente não apresenta febre há 4 dias e tem culturas de sangue e urina negativas e tem condições clínicas de alta hospitalar”.

Para avaliar a situação clínica, foram feitos exames como tomografia do crânio, eletrocardiograma e ressonância de abdome, crânio e próstata.

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