Terça-feira, 14 de janeiro de 2025

Porto Alegre

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Brasil A Procuradoria-Geral da República vai analisar a relação de Aécio Neves com a empreiteira Andrade Gutierrez

Compartilhe esta notícia:

Procedimento contra o tucano tramita sob sigilo desde março. (Foto: Agência Brasil)

A PGR (Procuradoria-Geral da República) analisa se um pagamento de 2 milhões de reais da empreiteira Andrade Gutierrez ao grupo que controlou o jornal mineiro “Hoje em Dia” entre 2013 e 2016 foi repassado ao senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG). O procedimento tramita sob sigilo desde março, no âmbito da Operação Lava Jato, e a Procuradoria não informou se foi transformado em um inquérito formal.

O jornal era controlado pela Record e foi vendido em 2013 ao Grupo Bel, que tinha como sócio Flávio Jacques Carneiro, apontado pelo empresário Joesley Batista como aliado de Aécio. Em delação premiada, Joesley disse que, para saldar dívidas de campanha de Aécio, comprou um prédio superfaturado do “Hoje em Dia” por 17 milhões de reais.

A representação que chegou à PGR foi feita pelo deputado estadual Rogério Correia (PT-MG). Segundo o pedido, os valores pagos ao jornal “são incompatíveis com os preços de tabela do jornal ‘Hoje em Dia’ em 2013” e os procuradores deveriam apurar se “Aécio Neves se tornou sócio oculto do Grupo Bel no jornal Hoje em Dia”.

Após as eleições de 2016, o diário foi novamente vendido, e hoje pertence ao ex-prefeito de Montes Claros, Ruy Muniz (PSB). A representação do deputado foi feita após publicação de reportagem de 2016, que apontava o repasse da Andrade Gutierrez, com base em laudo da Polícia Federal. Segundo o laudo, isso diferia do padrão da construtora, que costumava doar para entidades empresariais.

Ao falar do imóvel em Belo Horizonte, Joesley disse “não estava atrás” de compra de imóveis em Belo Horizonte. “Ele [Aécio] disse que esses 17 milhões de reais eram para pagar restos de campanha”, afirmou Joesley, que “sem dúvidas” o imóvel era superfaturado.

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Brasil

A delação de Joesley e Wesley Batista, donos do grupo JBS, ganhou o apelido, entre advogados criminalistas, de “delação ultrapremiada”
Veja 8 situações em que os donos da JBS usaram a corrupção para obter vantagens
https://www.osul.com.br/procuradoria-vai-analisar-relacao-senador-aecio-neves-com-empreiteira-andrade-gutierrez/ A Procuradoria-Geral da República vai analisar a relação de Aécio Neves com a empreiteira Andrade Gutierrez 2017-05-24
Deixe seu comentário
Pode te interessar