A produção da indústria brasileira ficou estável em maio e renovou os sinais de que o período de perdas mais intensas do setor pode ter ficado para trás, apontam dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgados nesta sexta-feira (01). A produção industrial registrou aumento em março (1,4%) e abril (0,2%).
Na comparação com maio de 2015, o setor teve uma queda de 7,8%. Nessa base de comparação, foi a 27ª taxa negativa consecutiva, renovando o recorde da série histórica da pesquisa, iniciada em 2002. Neste ano, a baixa acumulada está em 9,8%.
Em maio, metade dos 24 setores acompanhados pela pesquisa registrou taxas positivas, com destaques para o ramo de veículos automotores, reboques e carrocerias, com alta de 4,8%. Outras contribuições positivas importantes vieram dos setores de perfumaria, sabões, produtos de limpeza e de higiene (3,6%), de indústrias extrativas (1,4%) e de metalurgia (3,4%), conforme a pesquisa do instituto.