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Professor é preso após aplicar “mata-leão” em aluno de cinco anos nos Estados Unidos

Fachada da escola primária 153, Adam Clayton Powell Jr., localizada na área de Manhattan. (Foto: Reprodução/Maps)

O professor de educação infantil Anthony Wicks, de 46 anos, foi preso depois de dar um golpe conhecido como “mata-leão” em uma criança de cinco anos na Escola Primária 153 Adam Clayton Powell Jr., em Manhattan, Nova York. O caso aconteceu nessa segunda-feira (9), por volta das 13h30.

A criança precisou ser levada ao Centro Médico Irving, da Universidade Presbiteriana de Nova York, mas não teve a identidade e nem o estado de saúde revelados. Ainda que a gravidade dos ferimentos não tenha sido detalhada, a imprensa americana afirma que o menino vai sobreviver.

O “mata-leão” é um golpe usado por lutadores e consiste na compressão das vias aéreas do adversário com a parte interna do braço do agressor. Geralmente, ele resulta em desmaio imediato, mas também pode ter agravantes e matar uma pessoa.

A Polícia investiga o caso, mas ainda não esclareceu as possíveis motivações de Wicks para atacar a criança. De acordo com a WABC, a afiliada da ABC na cidade, o professor foi acusado legalmente por agredir a um menor de idade e de agir de forma prejudicial a uma criança.

Durante a audiência, o juiz responsável pelo caso ordenou que Wicks não tivesse contato com a criança. À Polícia, o irmão mais velho da vítima contou que o professor aplicou o golpe na criança quando ela “se recusou a ir para o canto do tempo limite”.

“Ele estava fazendo um escândalo sobre ir para o castigo… E então o professor o estrangulou. O que outras pessoas me disseram é que quando ele estava sendo estrangulado, ele estava chorando e então não se acalmava”, disse o irmão.

Em Paris

Uma criança de três anos foi agredida por uma professora em uma sala de aula em Paris, na França, na semana passada. As imagens, divulgadas nas redes sociais pela advogada da família, mostram a professora dando um tapa na criança e também jogando um líquido em seu rosto.

A advogada afirmou à agência de notícias AFP que apresentou uma queixa por violência, agravada pelo fato de ter sido praticada contra uma pessoa vulnerável em um ambiente escolar. De acordo com uma primeira avaliação médica, o dano psicológico causado foi “grave”, pois a menina agora evita olhar os adultos nos olhos e se recusa a falar sobre a professora. O Ministério Público abriu uma investigação para apurar os fatos.

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