Segunda-feira, 20 de janeiro de 2025
Por Redação O Sul | 27 de julho de 2016
A professora que foi presa por manter relações sexuais com um aluno de 17 anos disse que parte da culpa é da direção da escola, que preferiu manter o caso em sigilo para não manchar a imagem da instituição.
“Eles provavelmente sabiam desde fevereiro, quando me questionaram pela primeira vez”, disse Mary Beth Haglin, 24 anos. “Todas essas pessoas sabiam o que estava acontecendo, mas fingiram não ver porque queriam proteger a escola e não queriam colocar isso no centro das atenções”, acrescentou.
A professora e o aluno começaram a ter relações sexuais em outubro de 2015. Embora a direção da Washington High School, em Cedar Rapids, no Estado de Iowa (EUA), tenha ficado ciente do envolvimento, em fevereiro deste ano, e chegado a substituir a professora, a polícia não foi acionada para investigar o caso. Assim, Mary só foi presa após denúncias feitas por uma pessoa sem ligação com a instituição.
Às autoridades, americana ainda disse que também culpa relacionamentos anteriores e o ambiente escolar pelo envolvimento com o estudante. Embora alegue tantas justificativas, ela diz que não pretende fugir das acusações: “Eu não vou fugir disso. Eu estou enfrentando a cabeça erguida”.
Mary será julgada por exploração sexual de um menor. Caso seja condenada, ela pode pegar até dois anos de prisão e ter o nome incluído na lista de agressores sexuais por até dez anos.