O TEAcolhe, programa do governo do Estado, por meio da SES (Secretaria da Saúde), é voltado para o cuidado integral às pessoas com TEA (Transtorno do Espectro Autista). Criado em 2021, ele atua na qualificação de profissionais que atendem a pessoas com TEA nas redes de saúde, educação e assistência social com centros macrorregionais e regionais em todo o Rio Grande do Sul. O programa também realiza atendimentos nos CAS (Centros de Assistência à Saúde), lançados em 2023.
“Ele está há pouco tempo, mas ele está outra criança, é notável, ele sorri, brinca. O retorno das terapias é um respaldo muito importante para nós, porque trazemos ele para cá e ficamos tranquilos de que ele está se desenvolvendo”, conta Magali da Silva, mãe do pequeno Benhur.
O menino é atendido no CAS do TEAcolhe de Sapucaia do Sul, localizado na Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais do município. Por meio de contrato com o Estado, a entidade recebe um aporte de R$ 960 mil anuais para atender 18 municípios da 8ª Região de Saúde.
“O programa vem para a gente conseguir focar mais, pra ajudar não só as crianças, mas também as famílias, e pra gente entender e compreender sobre o TEA”, explica a coordenadora do centro de Sapucaia do Sul, Scheila de Abreu. Os CAS oferecem atendimento especializado e avaliação de casos de autismo, em todo o ciclo de vida, contando com equipe multidisciplinar, com profissionais com formação em TEA. Além dos Centros de Assistência à Saúde, o programa TEAcolhe conta com centros regionais e macrorregionais de referência, que dão suporte técnico e de retaguarda assistencial às equipes dos municípios.
“O Programa TEAcolhe, para nós e para o Estado, tem servido de grande valia para que a gente consiga que os atendimentos a pessoas com TEA sejam realizados”, reconhece a diretora do Departamento de Atenção Primária e Políticas de Saúde, da SES, Marilise Fraga de Souza.