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Por Redação O Sul | 4 de junho de 2019
Nesta terça-feira (04), foi anunciado pelo ministro do Desenvolvimento, Gustavo Canuto, que o governo trabalha a hipótese de dividir o programa Minha Casa Minha Vida em dois. A ideia é que uma parte do programa seja destinada a famílias de baixíssima renda, obtendo 100% do financiamento do governo brasileiro, e a outra seria designada para famílias de baixa e média renda.
De acordo com as novas regras, dentro de cada um dos programas existirão subdivisões. Às famílias de baixíssima renda, as quais não tem acesso ao crédito imobiliário, os valores para a moradia serão totalmente pagos pelo governo. E o programa para baixa e média renda, contará com um incentivo para a aquisição do imóvel. Nesta segunda opção, o crédito poderá ser obtido pelo financiamento ou pela “poupança imobiliária”. Segundo o ministro, essa poupança seria um aluguel pago, porém, estaria adquirindo a sua própria moradia.
Para fazer parte do programa de baixíssima renda serão necessários alguns requisitos. Por exemplo, a renda deverá ser de no máximo um salário mínimo, entretanto, ficou esclarecido pelo ministro do Desenvolvimento que este valor é por região. Também serão contempladas as famílias que não tem acesso a nenhum tipo de crédito imobiliário. Outro caso incluso neste programa seriam pessoas oriundas de áreas afetadas por calamidade pública e obras públicas.