Ícone do site Jornal O Sul

Projeto de lei que quer banir TikTok do governo americano é aprovado no Senado

Autoridades temem que informações de usuários do aplicativo sejam compartilhadas com governo da China. (Foto: Reprodução)

Nos Estados Unidos, na última quarta-feira (14), o Senado aprovou por unanimidade o projeto de lei que quer proibir o uso do aplicativo de vídeos curtos, TikTok, em aparelhos eletrônicos do governo. O objetivo dessa lei seria combater as preocupações de segurança relacionadas à empresa chinesa da rede social, ByteDance.

A lei, chamada de “No TikTok on Government Devices Act” (em português, “Sem TikTok em Aparelhos Governamentais”) foi apresentada pelo senador Josh Hawley, do Partido Republicano – mesmo partido do ex-presidente Donald Trump – e aprovada por todos os membros do Senado. O projeto foi apresentado prometendo que “proibiria certos indivíduos de baixar ou usar o TikTok em qualquer dispositivo emitido pelos Estados Unidos ou por uma corporação governamental”.

O senador Hawley, em um comunicado obtido pelo jornal americano The Hill, disse: “TikTok é um Cavalo de Tróia para o Partido Comunista Chinês. É um grande risco de segurança para os Estados Unidos e, até que seja forçado a romper completamente os laços com a China, não tem lugar nos dispositivos do governo […] É hora de Joe Biden e os democratas ajudarem a fazer o mesmo”. Outros projetos de lei querendo banir o TikTok, e até um igual ao projeto atual já foram anteriormente aprovados pelo Senado e pela Câmara, mas sem sucesso de serem sancionados.

Aparelhos estatais

Essa legislação foi criada, principalmente, porque 13 governos estaduais, em sua maioria liderados pelos republicanos, já tomaram medidas para tentar limitar o uso do TikTok em aparelhos estatais, mas o projeto ainda precisa ser aprovado pela Câmara e assinado pelo presidente Joe Biden para ser uma lei oficial.

Um porta-voz do TikTok, por sua vez, se manifestou dizendo: “Mais uma vez, o senador Hawley avançou com a legislação para proibir o TikTok em dispositivos governamentais, uma proposta que não faz nada para promover os interesses de segurança nacional dos EUA. Esperamos que, em vez de continuar nesse caminho, ele estimule o governo a avançar em um acordo que realmente atenda às suas preocupações”. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Sair da versão mobile