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Ciência Projeto quer cultivar plantas na Lua em 2025

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O projeto é gerenciado pela Lunaria One, que envolve cientistas da Austrália e Israel. (Foto: Reprodução)

Um grupo de cientistas australianos quer cultivar plantas na Lua até 2025. A nova missão foi revelada nesta sexta-feira (7) e, segundo os pesquisadores, pode abrir caminho para uma futura colônia.

O biólogo Brett Williams, da Universidade de Tecnologia de Queensland, explicou que as sementes viajarão na espaçonave Beresheet 2, uma missão privada israelense.

Assim que a espaçonave pousar, as sementes serão irrigadas em uma câmara fechada, onde os cientistas poderão acompanhar os sinais de germinação e crescimento. Williams explicou que eles escolherão as plantas com base em sua resistência a condições extremas e sua velocidade de germinação.

“O projeto é um passo inicial para o cultivo de plantas para alimentos, remédios e produção de oxigênio, cruciais para estabelecer a vida humana na Lua”, disseram os cientistas em comunicado.

Caitlin Byrt, pesquisadora associada da Universidade Nacional Australiana em Canberra, disse que a pesquisa também pode ser relevante para os temores de segurança alimentar causados pelas mudanças climáticas.

“Se você pode criar um sistema para cultivar plantas na Lua, então você pode criar um sistema para cultivar alimentos em alguns dos ambientes mais difíceis da Terra”, explicou Byrt em um comunicado.

O projeto é gerenciado pela Lunaria One, que envolve cientistas da Austrália e Israel.

Supercontinente da Terra

Toda criança já teve aquela grande epifania de olhar o contorno dos continentes e pensar: “ei, as costas se encaixam — eles já foram juntos em algum momento!”, ou que poderiam se juntar um dia, só para descobrir que, sim, isso é bem conhecido da ciência. O mais famoso dos antigos supercontinentes é, provavelmente, a Pangeia, mas e o próximo supercontinente? Pois saiba que ele já tem nome: Amásia.

Nos últimos 2 bilhões de anos, observamos que os movimentos continentais juntaram e separaram as massas terrestres do planeta a cada 600 milhões de anos, em média. O que não sabíamos, até o estudo mais recente, era como a próxima junção se daria: as Américas se juntariam à Ásia, indo para oeste, ou se recombinariam com África e Europa, ao leste? A resposta, agora, é oeste.

Movimento dos continentes – Quando os agrupamentos continentais ocorrem, eles acabam cercados por um grande oceano. Com a Pangeia, ele era chamado de Pantalassa. Há, também, chances de mares internos surgirem, cercados pelas porções de terra que se juntam: o Oceano Atlântico e o Índico são restos que já foi um desses oceanos interiores, e o Pacífico é o que restou da Pantalassa.

A formação dos supercontinentes está ligada aos mares internos ou externos, quando fecham um ou outro. O estudo do paleogeógrafo Zheng-Xiang Li, publicado na revista científica National Science Review, sugere que, na conjuntura atual, somente o oceano externo pode se fechar, o que torna o desaparecimento do Pacífico inevitável. Dando suporte à hipótese, está o crescimento acelerado do oceano Atlântico, enquanto o Pacífico já mostra estar diminuindo.

Segundo estimativas, serão 280 milhões de anos até a Amásia se formar. Em ocasiões anteriores, os continentes até revertiam o processo, indo e voltando como um acordeon. Segundo Li, isso não é mais possível, já que os movimentos continentais dependem da força da crosta oceânica entre eles: a direção só pode ser mudada quanto a crosta é forte.

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https://www.osul.com.br/projeto-quer-cultivar-plantas-na-lua-em-2025/ Projeto quer cultivar plantas na Lua em 2025 2022-10-07
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