Quinta-feira, 14 de novembro de 2024
Por Redação O Sul | 22 de janeiro de 2016
Contribuir na geração de conhecimento e validações de tecnologias, visando a um manejo sustentável dos olivais. Essa é a ideia de pesquisadores da Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária (Fepagro), que apresentaram, nesta quinta-feira (21), propostas de projetos de pesquisa para representantes da cadeia de olivicultura gaúcha. “O cultivo da oliveira no Rio Grande do Sul: estratégias de desenvolvimento da cultura num ambiente sustentável” foi abordado pelos pesquisadores Andréia Rotta de Oliveira, Caio Efrom, Flávio Varone, Larissa Abrosini, Lia Rodrigues, Sidia Witter e Vera Wolff. “Queremos desenvolver pesquisas que interessem a vocês, produtores, que supram suas necessidades”, afirmou o diretor técnico Carlos Oliveira. Ele destacou que o trabalho conta com o apoio da Emater/RS-Ascar, da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Irrigação (Seapi) e da Embrapa.
O projeto conta com quatro eixos: zoneamento agroclimático, cadeia produtiva, avaliação de cultivares, e controle de pragas e doenças. No primeiro eixo, está sendo feita a caracterização climática das regiões de cultivo sob o ponto de vista do zoneamento agroclimático; no segundo, um diagnóstico dos agentes e da cadeia produtiva do azeite de oliva gaúcho; no terceiro, ocorrem estudos fenológicos e da biologia reprodutiva, e sobre a qualidade de mudas: micropropagação e estabelecimento de coleções das principais variedades; no quarto, é abordada a biodiversidade de insetos associados e suas funções: potenciais pragas, inimigos naturais e controle, além da identificação de espé-cies de Colletotrichum associadas à antracnose e estratégias de controle.
O coordenador da Câmara Setorial da Citricultura e Olivicultura da Seapi, Paulo Lipp, disse ser uma satisfação ver a Fepagro interagindo diretamente com as câmaras setoriais. “É muito importante essa integração entre pesquisadores, assistência técnica e produtores”. O produtor de Piratini, Alcyr Soares Cardoso, deu os parabéns pela iniciativa. “A gente espera do Estado esse amparo”, pontuou.
Estiveram presentes também o coordenador das Câmaras Setoriais e Temáticas da Seapi, Rodrigro Rizzo; e representantes da Emater/RS-Ascar, Seapi e Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).