Quarta-feira, 22 de janeiro de 2025
Por Redação O Sul | 16 de agosto de 2015
Protestos contra a presidenta Dilma Rousseff ocorreram em mais de 200 cidades brasileiras neste domingo (16). As manifestações iniciaram por volta das 10h em municípios como Brasília, Rio de Janeiro, Belém (PA), Belo Horizonte (MG), Maceió (AL), Recife (PE), Juiz de Fora (MG), Ribeirão Preto (SP) e Mogi das Cruzes (SP). Em São Paulo, o ato foi realizado à tarde na avenida Paulista.
Na capital mineira, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) compareceu ao protesto e subiu em trios elétricos. “Meu partido é o Brasil”, declarou. Ele ressaltou que o protagonismo das manifestações é dos brasileiros. Em Brasília, a manifestação reúne 25 mil pessoas no Congresso Nacional, segundo a Polícia Militar. Os organizadores estimam em 45 mil o número de participantes.
Em Porto Alegre, o protesto começou às 14h no Parque Moinhos de Vento, o Parcão. Os manifestantes passariam pelas vias Goethe, Silva Só, Ipiranga, Aureliano de Figueiredo Pinto, Venâncio Aires e João Pessoa.
A Brigada Militar informou que acompanhará a manifestação na Capital gaúcha com 400 policiais. Conforme nota emitida pela corporação, a intenção é “garantir o direito de expressão pacífico e manter a ordem, preservando a segurança da população, do patrimônio público e privado e também dos manifestantes, para impedir possíveis impactos no cotidiano da cidade”.
Os principais grupos por trás dos protestos, que pedem o impeachment da petista, são: MBL (Movimento Brasil Livre), Vem Pra Rua e Revoltados On Line. Grupos que defendem a intervenção militar, como UND (União Nacionalista Democrática) e Pátria Amada Brasil, também estarão presentes em alguns atos. Apesar do teor não partidário dos protestos, o PSDB se posicionou oficialmente a favor dos atos e convocou os militantes para irem às ruas.
Reunião
Está prevista para as 17h uma reunião entre Dilma e os ministros Aloizio Mercadante (Casa Civil), Jaques Wagner (Defesa), Edinho Silva (Comunicação Social) e José Eduardo Cardozo (Justiça) para avaliar a repercussão dos protestos e decidir se haverá ou não um pronunciamento oficial do governo sobre os atos.