Quinta-feira, 30 de janeiro de 2025
Por Redação O Sul | 13 de maio de 2019
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
Apesar da orientação da executiva nacional do partido, os deputados do PSB estão rachados sobre a reforma da Previdência. Em reunião realizada semana passada, um grupo defendeu uma reforma “que retire os pontos que prejudicam trabalhadores”. Mas, preocupados com o futuro da economia, Júlio Delgado (PSB-MG) e Felipe Carreras (PSB-PE) são apoiadores de mudanças nas regras da Previdência Social.
Sem compromisso
Deputados do PSB ligados ao PT, como Alessandro Molon (RJ), são contra qualquer reforma. São do time “quanto pior, melhor”.
Assim vai
Quem apoia a reforma pede que o governo federal “não retire direitos dos trabalhadores”, especialmente de idosos e da área rural.
Liberação responsável
Ainda obediente ao PT, a executiva nacional do PSB fechou questão contra a reforma do ministro Paulo Guedes, mas não punirá “traições”.
Apoio cresce
Quinta maior bancada na Câmara dos Deputados, o PSB contabiliza atualmente, a favor da reforma, 13 dos 32 votos que tem.
Privatizações renderão R$ 10 bi ao governo do DF
O governo do DF deflagrou um esforço histórico de redução de sua estrutura obesa e ineficiente, com a privatização de três das suas empresas mais importantes: o Metrô, a companhia de águas Caesb e a distribuidora de energia CEB. A ideia é livrar Brasília do peso que representam. Só o Metrô-DF soma R$ 731 milhões em prejuízos acumulados. A expectativa do governador do DF, Ibaneis Rocha, é arrecadar R$10 bilhões, a serem investidos em benefício da população.
Greve da malandragem
O Metrô-DF, que dá prejuízo, paga salário de R$ 12 mil a condutor, que está em greve para reduzir a jornada e ganhar mais. Em SP, R$ 4 mil.
Tire a mão do meu bolso
Mantida pelo bolso do cidadão, a CEB paga regalias como “auxílio-babá”, mas dá calote mensal no governo de R$ 60 milhões em ICMS.
No BRB ninguém tasca
Ibaneis Rocha só não cogita privatizar o BRB, Banco de Brasília. Ele não considera isso necessário, ao menos por enquanto.
Lobby da destruição
Nesta segunda (13), a CPI de Brumadinho faz audiência pública, em Minas, para discutir a tragédia que devastou a cidade. O deputado Júlio Delgado (PSB-MG) alerta para o “pesado lobby” da Vale et caterva.
‘Harmonia celular’
Sob o lema “harmonia celular com tecnologia”, a clínica onde o general Eduardo Villas Bôas se trata de ELA (Esclerose Lateral Amiotrófica) promete “bem estar, prevenção e recuperação na área da saúde”.
Ainda vai brilhar
A secretária especial de Saúde Indígena (Sesai), Silvia Nobre Waiapi, nomeou equipe técnica. Primeira mulher indígena a integrar o Exército, ela virou coqueluche do Planalto. Já desengavetou projetos de 2005.
Próximo passo
Ex-diretor de Gestão da Apex, Márcio Coimbra vai assumir a Diretoria-Executiva do Instituto Legislativo Brasileiro (ILB) a convite do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AC).
Cerco aos agressores
Um projeto recém-apresentado na Câmara por Célio Studart (PV-CE) proíbe a nomeação, na administração pública federal, de condenados sem direito a recurso por crimes previstos na Lei Maria da Penha.
Afilhado fantasma
Apadrinhado do ex-governador Rogério Rosso, Arthur Bernardes está lotado na Câmara Legislativa do DF com salário de R$ 15,5 mil. Mas na repartição informam que o ex-secretário de Justiça não aparece.
Do vinho para o café
A ministra Tereza Cristina, em Tóquio, pediu a reciprocidade na compra de carnes brasileiras e promoveu nosso café em conceituada cafeteria do Japão. Bem diferentes das farras nas viagens de governos petistas.
Oi, sumidos
No Congresso, dizem, a “bancada dos sumidos cada vez aumenta mais”. Continuam na “moita” Renan Calheiros (MDB-AL), Aécio Neves (PSDB-MG) e Romero Jucá (MDB-RR), sem bigode.
Pensando bem…
…há ex-presidentes e ex-presidentes: um ganha sala grande, banheiro privativo e água quente. Outro, não.
PODER SEM PUDOR
Vaia silenciosa
Tancredo Neves queria popularizar sua candidatura a presidente no Colégio Eleitoral e foi a um comício em Goiânia (GO). Diante da rejeição ao vice, pelas ligações de seu antigo partido à ditadura, Tancredo pediu ao governador Íris Rezende para evitar vaias a José Sarney. Íris negociou e conseguiu que a esquerda não o vaiasse, mas no dia do comício, praça lotada, apareceram faixas tipo “Fora, Sarney!”. Ante o olhar de reprovação de Tancredo, Íris deu de ombros:
– Vaiar, ninguém vaiou…
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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