Quarta-feira, 23 de abril de 2025
Por Redação O Sul | 30 de setembro de 2019
Dados da prestação de contas do PSL, enviadas ao Tribunal Superior Eleitoral, mostram que o Diretório Nacional do partido contratou, no ano de 2018, cerca de 64 policiais militares e civis no Rio de Janeiro para serviços de segurança privada em atos de campanha do atual presidente da República, Jair Bolsonaro. O partido gastou mais de R$ 50 mil nestes serviços.
Na data da convenção do PSL em julho do ano passado, que confirmou a candidatura de Bolsonaro em um centro de eventos do Rio de Janeiro, consta que foram contratados mais de 50 seguranças, a maioria policiais militares. Os policiais trabalharam em seus horários de folga, prática proibida a esses servidores pela legislação. Os estatuto dos policiais civis e militares do RJ exigem dedicação exclusiva, o que veda a atuação como segurança privada em horários de folga. O agente que desrespeita a norma fica sujeito a sanções disciplinares, que vão de advertência a suspensão. Entretanto, a prática não é considerada crime, portanto não há penas previstas para os contratantes.